31 de jul. de 2008
24 de jul. de 2008
22 de jul. de 2008
Esse pássaro estava com cabelos envolvendo sua língua e impossibilitado de se alimentar e cantar. O proprietário trouxe até minha loja e fizemos o procedimento. Aplicamos um tranquilizante a base de acepromazina. O resultado foi satisfatório. O proprietário no dia seguinte me informou que o mesmo já estava alegrando sua casa com seu canto. Fico muito feliz.
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21 de jul. de 2008
Seria bom que todos os criadores do nosso vale tivesse acesso a esse artigo do Pesquisador da Embrapa.
Manejo da irrigação de pastagens
Fernando Campos Mendonça Pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste
Irrigar é diferente de molhar o pasto, e a principal diferença é o fator humano: o usuário. Sem educação para o uso, o "feitiço" pode voltar-se contra o feiticeiro e mesmo os bons sistemas de irrigação não trarão os benefícios desejados.Desde quando se intensificou o uso de sistemas pressurizados de irrigação (aspersão, microaspersão, gotejamento etc.), o foco sempre foi o equipamento, a parte visível e tocável. Algumas pessoas chegaram a dizer que ninguém se preocupava com manejo da irrigação, que era perda de tempo. As profundas mudanças ocorridas na conjuntura mundial e brasileira encarregaram-se de provar que o manejo da irrigação é muito mais importante do que se imaginava.O manejo adequado inclui a manutenção dos equipamentos e o monitoramento da água nos sistemas de produção, e pode reverter uma situação desfavorável em benefício. Para que essa mudança seja adequada é necessário conhecer o equipamento de irrigação, o clima, o solo, e a necessidade de água das plantas.Manejo do sistema de irrigaçãoCom relação ao equipamento, o custo de aquisição não deve ser o único fator de decisão na escolha de um sistemas de irrigação. O custo total de um sistema de irrigação é composto por: (a) aquisição e instalação; (b) financeiro; (c) manutenção; (d) operação (mão-de-obra e energia). A escolha deve ser baseada no menor custo total. Como o fator mais aparente é o preço de compra do equipamento, geralmente o produtor decide pelo sistema de menor custo, esquecendo-se dos gastos com manutenção, energia e mão-de-obra. Como o artigo trata de irrigação de pastagens, serão abordados apenas temas relativos à irrigação por aspersão.Um levantamento preliminar feito pela Embrapa Pecuária Sudeste em sistemas de produção de leite no estado de São Paulo mostrou que a maioria das propriedades tem sistemas de irrigação com alta potência instalada por unidade de área irrigada (7,5 a 20 CV/ha), aspersores de médio a grande porte e alta pressão de operação (40 mca ou superior). Muitos dos sistemas foram adquiridos sem prévia análise ou projeto de adequação à área irrigada, e muitos deles foram reaproveitados de outros cultivos, do próprio produtor ou de terceiros.Esses sistemas de irrigação geralmente não estão bem adequados à tarefa proposta e têm custo total muito elevado, reduzindo os ganhos dos produtores. Os principais fatores de elevação de custos referem-se à energia gasta para operar tais sistemas de irrigação. Em quase todos os casos observados, é possível irrigar essas áreas com bombas de menor potência (1 a 4 cv/ha), utilizando aspersores de menor pressão de operação (20 a 25 mca) e fazendo o redimensionamento dos sistemas.A tabela abaixo serve para exemplificar a mudança de um sistema de irrigação da Embrapa Pecuária Sudeste, que foi convertido de alta potência/área (12,5 cv/ha) para um sistema de baixa potência/área (4 cv/ha). O sistema inicial operava 8 h/dia (4 h/dia na irrigação e 4 h na mudança de linhas) durante 120 dias/ano. O novo sistema de irrigação continua operando 120 dias/ano, mas durante 9 h/dia, sem interrupção da irrigação para mudança de aspersores nas linhas.Tabela 1. custo de energia e mão-de-obra para irrigação de pastagens(Embrapa Pecuária Sudeste)
A maior variação ocorreu na mão-de-obra, cujo custo foi reduzido em 93%. O custo da energia diminuiu 28% e o custo total de irrigação foi reduzido em 70%, mostrando que o planejamento dos sistemas tem grande influência sobre os custos e os resultados obtidos.Manejo de água em pastagens irrigadasQuando o estresse hídrico for o fator limitante à produção, as áreas de pastagem podem beneficiar-se grandemente da irrigação. Conhecer a necessidade de água das plantas forrageiras possibilita adotar práticas de manejo que otimizem a produção da pastagem e o uso de terra, água e energia.Há três formas mais comuns de determinar a quantidade de água a ser aplicada via irrigação: o manejo via solo, o manejo via clima e o manejo misto (solo + clima). No manejo via solo, a lâmina d'água (quantidade) de irrigação é determinada medindo-se a umidade do solo em dois períodos subseqüentes, em intervalos regulares (Ex.: um ou dois dias). Com um cálculo relativamente simples é possível usar a diferença entre a umidade anterior e a umidade atual do solo para determinar a quantidade de água que saiu de uma camada de solo (Ex.: 25 mm em 50 cm). A partir daí, basta repor essa água para voltar ao estado de máximo armazenamento. A medição da umidade deve ser feita a partir de amostras do solo retiradas no campo, e essa é a principal limitação do método: freqüentes amostragens. Mesmo com o uso do método do forno de microondas (Souza et al., 2002), é necessário retirar amostras de solo em diversas partes da área irrigada, a fim de determinar a umidade média do solo.No manejo via clima utiliza-se dados obtidos em experimentos científicos para simular o consumo de água da planta nas condições locais de clima, extrapolando os resultados para outros locais. Conhecendo o consumo de água da planta e a capacidade de armazenamento de água no solo, é possível fazer uma estimativa da umidade atual do solo e decidir se há, ou não, necessidade de irrigar. É o chamado balanço hídrico. O armazenamento de água no solo pode ser determinado por meio da curva de retenção de água, que é feita por laboratórios de diversas universidades e institutos de pesquisa brasileiros. Já o consumo de água das plantas, conhecido como evapotranspiração (ET), pode ser estimado por diversos métodos, com diferentes graus de complexidade. A maioria deles calcula a chamada "evapotranspiração de referência" (ETo), que é o consumo de água de uma cultura-padrão (geralmente a grama batatais) e utiliza fatores de ajuste (coeficiente de cultura, ou Kc) para calcular a evapotranspiração das demais culturas (ETc). Os métodos mais comuns são: Blaney-Criddle (1950), Camargo (1983), Penman-FAO (Doorenbos & Pruitt, 1997). Desses, o mais preciso é o de Penman-FAO, mas há necessidade de vários dados climáticos, que só podem ser obtidos em estações meteorológicas convencionais ou automáticas. Isto demanda mão-de-obra bem treinada e eleva o custo de se obter os dados necessários, levando ao desinteresse por parte da maioria dos produtores rurais. O método mais simples é o de Camargo (1983), que utiliza tabelas de radiação solar para cada local e a temperatura média do ar, calculando a ETo por meio de uma simples equação. Para chegar à evapotranspiração de uma cultura, basta multiplicar o valor de ETo pelo respectivo coeficiente da cultura (Kc).Também há métodos de cálculo de ETo e ETc baseados na evaporação de água, que são mais simples e têm menor custo. O mais popular é o método do tanque Classe A, um tanque com dimensões padronizadas, no qual se mede a evaporação de água e utiliza-se coeficientes de ajuste para calcular a evapotranspiração de referência (ETo) e da cultura (ETc). O tanque deve ser preenchido com água até 5 cm da borda do tanque, e o nível de água não deve baixar mais que 7,5 cm da borda. O tanque deve ser feito em chapa de aço galvanizado No. 22 ou de aço inox, ficar instalado sobre um estrado pintado de branco e nivelado, com o fundo a 5 cm do nível do solo. A principal limitação desse método é o manejo do tanque, pois pode haver problemas com aves e outros animais, que bebem a água do tanque e causam distorções em suas leituras.Rassini (2002) desenvolveu um método de manejo da irrigação utilizando o tanque Classe A e, posteriormente, adaptou o método ao uso do evaporímetro de Piché (pronuncia-se "Pichê"), que é um tubo de vidro com uma extremidade fechada e outra aberta, na qual se coloca um círculo de papel de filtro preso por uma alça metálica. O evaporímetro é pendurado com a extremidade aberta, e a água evapora através do do papel de filtro. O rebaixamento do nível da água dentro desse tubo de vidro pode ser medido, pois o Piché tem marcações, tal como uma proveta de laboratório, nas quais se mede a evaporação de água a cada dia. O método de Rassini (2002) relacionou a evaporação de água do Piché à evapotranspiração de algumas culturas forrageiras, entre elas o capim Tanzânia, capim Coast-cross, braquiarão (B. Brizantha) e alfafa. O autor concluiu que o consumo de água das forrageiras estudadas variou de 55% a 72% da evaporação do tanque Classe A ou do Piché. Esse método é simples e de baixo custo, principalmente se for usado o Piché, e pode ser utilizado em propriedades de qualquer porte.ConclusõesO manejo da irrigação envolve os cuidados com o equipamento (sistema de irrigação), desde seu projeto à manutenção, e também o controle da aplicação de água.O principal fator de sucesso é o grau de formação e informação dos usuários da irrigação.Sistemas de irrigação não devem ser adquiridos considerando apenas o preço de compra, mas também o custo de manutenção e operação (mão-de-obra e energia).Há diversos métodos que podem ser utilizados no manejo da água, em pastagens ou em outros cultivos, e a escolha do método depende das condições do usuário utilizá-lo de modo adequado. Nem sempre o método mais preciso é o melhor método.Qualquer método de manejo de água é melhor que nenhum método.
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18 de jul. de 2008
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17 de jul. de 2008
A presença de carrapatos, não só nos bovinos, mas também nos cães, é muito forte. Veja as fotos desse cão. As orelhas, as patas, abdômen e tórax. Infestação violenta de carrapatos. Chegou na minha loja para tomar banho de carrapaticida mais recebeu outras orientações.O animal já estava completamente debilitado com uma anemia já bastante acentuada. Há suspeita de Erlichiose aguardando resultado.
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16 de jul. de 2008
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15 de jul. de 2008
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12 de jul. de 2008
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11 de jul. de 2008
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9 de jul. de 2008
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7 de jul. de 2008
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