31 de jul. de 2008



Esse cão foi atacado por outro e precisou ser cirurgiado as pressas. Sua veia jugular se encontrava totalmente exposta. Fizemos a cirurgia e o animal está bem.


Cirurgia em um cão com atresia anal. O animal apresentava o problema há 45 dias. Ao final do procedimento o animal entrou em convulsão e teve uma parada cardíaca. Tentamos reanima-lo mais infelizmente ele veio a óbito.


Borrego com ceratoconjuntivite. Na foto observamos o proprietário do animal que chegou preocupado com seu estado. seu tratamento estar sendo feito com terracortril.

Estagiários da Medicina Veterinária Rafael e Polastry acompanhando cirurgia de hérnia inguinal em suíno. Essa cirurgia aconteceu na Soledade, zona rural de Apodi.

24 de jul. de 2008



Um grande problema de temos hoje em nossas vacas leiteiras é a mastite. Aí, eu, e o estagiário Polastry, realizando testes de CMT no leite. Essa rotina nós estamos tentando a todo custo que seja adotada pelos donos de vacaria. Acredito que nos próximos cinco anos teremos outra realidade.


Esse animalzinho chegou na minha loja e pelo histórico desconfiamos de verminose. Coletamos fezes e a suspeita foi confirmada. Encontramos Alaria e Toxocara canis. Recomemdamos e vermifugação e um estimulante de apetite.

22 de jul. de 2008


Esse pássaro estava com cabelos envolvendo sua língua e impossibilitado de se alimentar e cantar. O proprietário trouxe até minha loja e fizemos o procedimento. Aplicamos um tranquilizante a base de acepromazina. O resultado foi satisfatório. O proprietário no dia seguinte me informou que o mesmo já estava alegrando sua casa com seu canto. Fico muito feliz.

21 de jul. de 2008

Seria bom que todos os criadores do nosso vale tivesse acesso a esse artigo do Pesquisador da Embrapa.


Manejo da irrigação de pastagens
Fernando Campos Mendonça Pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste

Irrigar é diferente de molhar o pasto, e a principal diferença é o fator humano: o usuário. Sem educação para o uso, o "feitiço" pode voltar-se contra o feiticeiro e mesmo os bons sistemas de irrigação não trarão os benefícios desejados.Desde quando se intensificou o uso de sistemas pressurizados de irrigação (aspersão, microaspersão, gotejamento etc.), o foco sempre foi o equipamento, a parte visível e tocável. Algumas pessoas chegaram a dizer que ninguém se preocupava com manejo da irrigação, que era perda de tempo. As profundas mudanças ocorridas na conjuntura mundial e brasileira encarregaram-se de provar que o manejo da irrigação é muito mais importante do que se imaginava.O manejo adequado inclui a manutenção dos equipamentos e o monitoramento da água nos sistemas de produção, e pode reverter uma situação desfavorável em benefício. Para que essa mudança seja adequada é necessário conhecer o equipamento de irrigação, o clima, o solo, e a necessidade de água das plantas.Manejo do sistema de irrigaçãoCom relação ao equipamento, o custo de aquisição não deve ser o único fator de decisão na escolha de um sistemas de irrigação. O custo total de um sistema de irrigação é composto por: (a) aquisição e instalação; (b) financeiro; (c) manutenção; (d) operação (mão-de-obra e energia). A escolha deve ser baseada no menor custo total. Como o fator mais aparente é o preço de compra do equipamento, geralmente o produtor decide pelo sistema de menor custo, esquecendo-se dos gastos com manutenção, energia e mão-de-obra. Como o artigo trata de irrigação de pastagens, serão abordados apenas temas relativos à irrigação por aspersão.Um levantamento preliminar feito pela Embrapa Pecuária Sudeste em sistemas de produção de leite no estado de São Paulo mostrou que a maioria das propriedades tem sistemas de irrigação com alta potência instalada por unidade de área irrigada (7,5 a 20 CV/ha), aspersores de médio a grande porte e alta pressão de operação (40 mca ou superior). Muitos dos sistemas foram adquiridos sem prévia análise ou projeto de adequação à área irrigada, e muitos deles foram reaproveitados de outros cultivos, do próprio produtor ou de terceiros.Esses sistemas de irrigação geralmente não estão bem adequados à tarefa proposta e têm custo total muito elevado, reduzindo os ganhos dos produtores. Os principais fatores de elevação de custos referem-se à energia gasta para operar tais sistemas de irrigação. Em quase todos os casos observados, é possível irrigar essas áreas com bombas de menor potência (1 a 4 cv/ha), utilizando aspersores de menor pressão de operação (20 a 25 mca) e fazendo o redimensionamento dos sistemas.A tabela abaixo serve para exemplificar a mudança de um sistema de irrigação da Embrapa Pecuária Sudeste, que foi convertido de alta potência/área (12,5 cv/ha) para um sistema de baixa potência/área (4 cv/ha). O sistema inicial operava 8 h/dia (4 h/dia na irrigação e 4 h na mudança de linhas) durante 120 dias/ano. O novo sistema de irrigação continua operando 120 dias/ano, mas durante 9 h/dia, sem interrupção da irrigação para mudança de aspersores nas linhas.Tabela 1. custo de energia e mão-de-obra para irrigação de pastagens(Embrapa Pecuária Sudeste)
A maior variação ocorreu na mão-de-obra, cujo custo foi reduzido em 93%. O custo da energia diminuiu 28% e o custo total de irrigação foi reduzido em 70%, mostrando que o planejamento dos sistemas tem grande influência sobre os custos e os resultados obtidos.Manejo de água em pastagens irrigadasQuando o estresse hídrico for o fator limitante à produção, as áreas de pastagem podem beneficiar-se grandemente da irrigação. Conhecer a necessidade de água das plantas forrageiras possibilita adotar práticas de manejo que otimizem a produção da pastagem e o uso de terra, água e energia.Há três formas mais comuns de determinar a quantidade de água a ser aplicada via irrigação: o manejo via solo, o manejo via clima e o manejo misto (solo + clima). No manejo via solo, a lâmina d'água (quantidade) de irrigação é determinada medindo-se a umidade do solo em dois períodos subseqüentes, em intervalos regulares (Ex.: um ou dois dias). Com um cálculo relativamente simples é possível usar a diferença entre a umidade anterior e a umidade atual do solo para determinar a quantidade de água que saiu de uma camada de solo (Ex.: 25 mm em 50 cm). A partir daí, basta repor essa água para voltar ao estado de máximo armazenamento. A medição da umidade deve ser feita a partir de amostras do solo retiradas no campo, e essa é a principal limitação do método: freqüentes amostragens. Mesmo com o uso do método do forno de microondas (Souza et al., 2002), é necessário retirar amostras de solo em diversas partes da área irrigada, a fim de determinar a umidade média do solo.No manejo via clima utiliza-se dados obtidos em experimentos científicos para simular o consumo de água da planta nas condições locais de clima, extrapolando os resultados para outros locais. Conhecendo o consumo de água da planta e a capacidade de armazenamento de água no solo, é possível fazer uma estimativa da umidade atual do solo e decidir se há, ou não, necessidade de irrigar. É o chamado balanço hídrico. O armazenamento de água no solo pode ser determinado por meio da curva de retenção de água, que é feita por laboratórios de diversas universidades e institutos de pesquisa brasileiros. Já o consumo de água das plantas, conhecido como evapotranspiração (ET), pode ser estimado por diversos métodos, com diferentes graus de complexidade. A maioria deles calcula a chamada "evapotranspiração de referência" (ETo), que é o consumo de água de uma cultura-padrão (geralmente a grama batatais) e utiliza fatores de ajuste (coeficiente de cultura, ou Kc) para calcular a evapotranspiração das demais culturas (ETc). Os métodos mais comuns são: Blaney-Criddle (1950), Camargo (1983), Penman-FAO (Doorenbos & Pruitt, 1997). Desses, o mais preciso é o de Penman-FAO, mas há necessidade de vários dados climáticos, que só podem ser obtidos em estações meteorológicas convencionais ou automáticas. Isto demanda mão-de-obra bem treinada e eleva o custo de se obter os dados necessários, levando ao desinteresse por parte da maioria dos produtores rurais. O método mais simples é o de Camargo (1983), que utiliza tabelas de radiação solar para cada local e a temperatura média do ar, calculando a ETo por meio de uma simples equação. Para chegar à evapotranspiração de uma cultura, basta multiplicar o valor de ETo pelo respectivo coeficiente da cultura (Kc).Também há métodos de cálculo de ETo e ETc baseados na evaporação de água, que são mais simples e têm menor custo. O mais popular é o método do tanque Classe A, um tanque com dimensões padronizadas, no qual se mede a evaporação de água e utiliza-se coeficientes de ajuste para calcular a evapotranspiração de referência (ETo) e da cultura (ETc). O tanque deve ser preenchido com água até 5 cm da borda do tanque, e o nível de água não deve baixar mais que 7,5 cm da borda. O tanque deve ser feito em chapa de aço galvanizado No. 22 ou de aço inox, ficar instalado sobre um estrado pintado de branco e nivelado, com o fundo a 5 cm do nível do solo. A principal limitação desse método é o manejo do tanque, pois pode haver problemas com aves e outros animais, que bebem a água do tanque e causam distorções em suas leituras.Rassini (2002) desenvolveu um método de manejo da irrigação utilizando o tanque Classe A e, posteriormente, adaptou o método ao uso do evaporímetro de Piché (pronuncia-se "Pichê"), que é um tubo de vidro com uma extremidade fechada e outra aberta, na qual se coloca um círculo de papel de filtro preso por uma alça metálica. O evaporímetro é pendurado com a extremidade aberta, e a água evapora através do do papel de filtro. O rebaixamento do nível da água dentro desse tubo de vidro pode ser medido, pois o Piché tem marcações, tal como uma proveta de laboratório, nas quais se mede a evaporação de água a cada dia. O método de Rassini (2002) relacionou a evaporação de água do Piché à evapotranspiração de algumas culturas forrageiras, entre elas o capim Tanzânia, capim Coast-cross, braquiarão (B. Brizantha) e alfafa. O autor concluiu que o consumo de água das forrageiras estudadas variou de 55% a 72% da evaporação do tanque Classe A ou do Piché. Esse método é simples e de baixo custo, principalmente se for usado o Piché, e pode ser utilizado em propriedades de qualquer porte.ConclusõesO manejo da irrigação envolve os cuidados com o equipamento (sistema de irrigação), desde seu projeto à manutenção, e também o controle da aplicação de água.O principal fator de sucesso é o grau de formação e informação dos usuários da irrigação.Sistemas de irrigação não devem ser adquiridos considerando apenas o preço de compra, mas também o custo de manutenção e operação (mão-de-obra e energia).Há diversos métodos que podem ser utilizados no manejo da água, em pastagens ou em outros cultivos, e a escolha do método depende das condições do usuário utilizá-lo de modo adequado. Nem sempre o método mais preciso é o melhor método.Qualquer método de manejo de água é melhor que nenhum método.

18 de jul. de 2008

Em maio, a saca de 60 kg de feijão no Estado do Paraná foi comercializada a R$ 112,34, enquanto o custo de produção total chegava R$ 91,68, ou seja, um lucro de R$ 20,66. Aqui no nosso município, Apodi, para o mês de Setembro esperamos comercializar feijão irrigado entre R$ 190,00 e R$ 200,00. Fazendo os cálculos direitinho nosso feijão de verão é mais lucrativo do que o deles. O nosso Vale já tem plantações por todos os lados. Imaginem vocês se nossos produtores tivessem incentivos por parte dos governantes.

17 de jul. de 2008




A presença de carrapatos, não só nos bovinos, mas também nos cães, é muito forte. Veja as fotos desse cão. As orelhas, as patas, abdômen e tórax. Infestação violenta de carrapatos. Chegou na minha loja para tomar banho de carrapaticida mais recebeu outras orientações.O animal já estava completamente debilitado com uma anemia já bastante acentuada. Há suspeita de Erlichiose aguardando resultado.

16 de jul. de 2008

A Palma Forrageira, aqui em Apodi, passou por um experimento na base da EMPARN e o resultado não foi satisfatório frustrando muitas pessoas que estavam na esperança que seria um sucesso. Seu cultivo não foi possível. O clima do nosso município não seria compatível com o dessa cultura. Para nossa surpresa as Cidades de Angicos e Lages estão com experiências surpreendentes. O autor do experimento é o Agrônomo Alexandre Wanderley. Se tudo correr bem o Banco do Nordeste estará liberando operações para essa cultura. Apodi usando a mesma tecnologia usada por lá poderemos ser um grande produtor de palmas ajudando consideravelmente os criadores em termos de alimentação dos seus rebanhos. Trarei mais informações sobre a Palma brevemente.

15 de jul. de 2008

O Vale do Apodi já começa a produzir seus produtos irrigados. É grande o plantio de feijão, arroz, legumes e verduras. A foto é um plantio de milho na Lagoa Rasa. O feijão deverá ser comercializado a R$ 200,00 a saca, um bom preço para a atividade. Poderíamos produzir muito mais se houvesse um trabalho de incentivo junto aos pequenos produtores. Os PRONAF´s poderiam ser melhor aproveitados se o Governo Federal trabalhasse o dinheiro com o plantio. A dinheirama jogada todos os meses, pelo menos na nossa Cidade, é desviada do foco. O resultado não poderia ser outro, inadiplência.

12 de jul. de 2008





O mundo animal é bem interessante. Na primeira foto, um casal de macacos homosexuais. Para quem acha que ser homosexual é opção de vida essa tese começa a ser desfeita. A Suécia está com uma pesquisa científica tentando provar para o mundo que a coisa é biológica. O cérebro de um homem homosexual é igual ao de uma mulher e que o cérebro de uma mulher homosexual é igual ao de um homem. A coisa vai pegar fogo...

11 de jul. de 2008



Essa gatinha da foto entrou em trabalho de parto já tem mais de 12h. Conseguiu parir normal dois filhotes. O que está na foto é o terceiro filhote e não está na posição anatômica. Precisei fazer sua retirada com todos os cuidados possíveis e consegui. Ainda ficou um filhote no útero. Apliquei ocitocina e depois de uma hora e meia ocorreu a saída do último filhote.



Fizemos um procedimento em uma cabra do Sítio Ameno que sofreu uma lesão no úbere. A cirurgia foi sucesso total para felicidade da cabra, Nílson (seu proprietário) e Eu.

9 de jul. de 2008

















Garrote com abcesso. Provavelmente em virtude de um trauma. Retiramos o abcesso e medicamos. Ocorreu esse chamado no Trapiá II, na Várzea do Apodi.





Veja como nossos criadores as vezes demoram a procurar um profissional veterinário. O colega criador chegou em busca de um vermífugo chamado dectomax. Eu comecei a conversar com ele e perguntei o que estava acontecendo na sua propriedade e para minha surpresa o vermífugo era para combater uma ferida na vagina de sua vaca que já estava com três meses e não tinha sucesso e uma pessoa recomendou o dectomax. Consegui convencer seu Chiquinho de Chico de Paulo que seria melhor minha presença até o animal antes de comprar qualquer coisa e assim fizemos. Ao chegar por lá precisei fazer um debridamento da ferida depois suturei, passei o tratamento e aguardo o resultado.

7 de jul. de 2008



Lote de éguas que foram submetidas a exames de AIE (anemia infecciosa equina). Esses animais são destinados a reprodução e vaquejada.



Bovino com mal triste. Doença muito comum na nossa região. Esse se apresenta bastante afetado. Já percebemos icterícia nas suas mucosas. Fizemos a medicação, foi recomendado o animal ficar preso no curral e a retirada dos carrapatos. Iremos acompanhar a evolução da doença.




Esse animalzinho é nosso cliente. Fizemos uma tosa higiênica e veja o resultado. Precisando do nosso serviço é só ligar 3333 2323.

4 de jul. de 2008



Parto distórcico. É o que está acontecendo nas fotos. Fui chamado a uma propriedade na Chapada do Apodi para realizar esse procedimento. Conseguimos com sucesso. No foto final o proprietário imobilizando as pernas da vaca para concluirmos o atendimento com a devida medicação.





A nossa suinocultura pede socorro. Precisamos urgente discutir uma maneira de melhorar a infraestrutura do local onde estão criando suínos para o abate. Vejam as fotos que a coisa tem uma certa urgência.

 
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