FAZENDA CARAÚBAS
30 de set. de 2008
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27 de set. de 2008
Animais também terão plano de saúde
Você estaria disposto a desembolsar mais de R$ 100,00 mensais por um plano de saúde para seu bicho de estimação? Nunca o ditado que aponta o cão como o melhor amigo do homem foi levado tão a sério. Não basta alimentá-lo ou levá-lo para passear. A saúde dos animais domésticos também precisa ser valorizada. E é neste segmento que aposta uma empresa de Bauru. Há apenas um mês no mercado, o estabelecimento oferecerá planos de saúde voltados para cães e gatos. A expectativa é encerrar o ano com aproximadamente 300 contratos fechados somente em Bauru. “Aqui no Interior, não encontramos nenhuma empresa parecida”, destaca a gerente administrativa e comercial Mavye Padovini. “A idéia surgiu após constatarmos que esse era um nicho de mercado mal explorado”, constata. O objetivo é oferecer assistência médico-veterinária e serviços agregados para animais domésticos através do credenciamento de uma rede de estabelecimentos. “E de acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina Veterinária”, atesta Mavye. A empresa atenderá o mercado pet por meio de clínicas, hospitais, hotéis e laboratórios. A primeira fase do empreendimento passa atualmente pelo credenciamento de clínicas veterinárias. A receptividade, segundo Mavye, é animadora. Em 20 dias, a operadora iniciará as vendas dos planos de saúde animal. “Estamos divulgando o negócio através da Internet. As pessoas se interessaram e querem detalhes”. O plano é audacioso. A partir do ano que vem, a empresa começa a atuar em cidades da região. O contrato dá direito a diferentes coberturas e o valor mensal varia de acordo com o plano escolhido. Serão atendidos cães e gatos sem distinção de porte físico, idade e raça. O atendimento, ainda em fase de implantação, será feito nos níveis municipal, estadual e federal. “Serviremos como um elo entre clínicas e os associados. Teremos uma rede de clínicas credenciadas onde o associado será livre para escolher a que melhor lhe convém”, pontua Mavye.
Preços Como em qualquer plano de saúde, há carências e serviços restritos dependendo do valor pago. O plano júnior, por exemplo, dá direito a consultas com retornos ilimitados ao veterinário, vacinações anuais, um banho e tosa ao ano e procedimentos de clínica geral, tais como imobilizações ortopédicas (bandagem), além de exames laboratoriais definidos por carência. Sai por R$ 39,90 ao mês por animal, ou R$ 43,72 para quatro. O plano superior é o mais completo. Por R$ 109,90 mensais, o animal terá direito a atendimentos com retornos ilimitados e de emergência, consultas especializadas, procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos nas áreas de odontologia, ortopedia, urologia, obstetrícia, ginecologia, gastrologia, oftalmologia, otologia e dermatologia. Inclui ainda exames laboratoriais de bioquímica, hematologia, microbiologia, imagem, coprológico e urinálise. Outra novidade que a empresa pretende oferecer são hospedagens em hotéis especializados nos casos em que os donos necessitem viajar. O “beneficiário” terá direito a um determinado número de estadias por ano em estabelecimentos credenciados. “Também será possível acessar o histórico do animal através da Internet”, conclui Mavye. Para a dona de casa Mirella Cosimato, 32 anos, a novidade é interessante. “Tem que ver o que o plano cobre”, ressalta. Ela tem dois cachorros - um da raça cocker e um vira-latas - e afirma que o gasto com ambos é grande. “Consome bastante do orçamento. Há algum tempo estava gastando mais ainda, pois eu tinha um animal que estava com doença degenerativa”, diz.
Fonte: Jornal da Cidade
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26 de set. de 2008
Brasileiro consome 30% de leite sem qualquer inspeção
Calculando por baixo, pelo menos sete bilhões de litros de leite produzidos no Brasil este ano não passaram e nem vão passar por qualquer tipo de inspeção. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), estima-se que 20,57 bilhões de leite devem ser inspecionados em 2008, e a produção da bebida já ultrapassou a barreira dos 27 bilhões. No ano passado, apenas 17,89 bilhões de litros de um total superior a 25 bilhões foram fiscalizados.Conforme explica o coordenador-geral de inspeção do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Mapa, Marcius Ribeiro de Freitas, cerca de 16 bilhões de litros encontram-se sob inspeção federal. Segundo ele, a parcela restante, que representa cerca de 30% da produção, não é submetida à inspeções oficiais do Ministério. "Ainda existe o hábito de consumir leite cru, especialmente no Norte e no Nordeste", diz Freitas.Amanhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve divulgar o segundo balanço trimestral do volume de leite captado pelas indústrias do país - referente aos meses de abril, maio e junho -, e pode haver variação na estimativa projetada pelo Mapa. Uma fonte do setor consultada sobre essa informalidade declarada e a que ainda está por vir, comenta que os números carregam milhares de doenças infecciosas prejudiciais à saúde do homem.Se o montante de leite que é bebido hoje sem inspeção e conseqüentemente sem tratamento já é grande, há alguns anos era ainda maior. Carlos Humberto Carvalho, presidente do Conselho Nacional da Indústria de Laticínios, lembra que o índice antigamente era de 50%. "É claro que a indústria gostaria que tudo passasse pela mão dela, principalmente em Minas Gerais e no Sul do País onde a taxa de leite informal supera os 30%", pontua.Ainda de acordo com ele, apesar do setor não ter sentido uma redução relevante do ano passado para este ano do montante de leite inspecionado, existe uma tendência de que essa porcentagem diminua gradativamente ao longo dos próximos anos. "É só a fiscalização aumentar e os impostos diminuirem. Em São Paulo por exemplo o leite pasteurizado tem alíquota zero", explica Carvalho.Em todo o Brasil, a bebida taxada representa um acúmulo de cerca de 20 a 30% do faturamento em impostos. Em alguns produtos derivados do leite mais sofisticados a taxação é superior a 35%.De acordo com os dados do Leite Brasil, no ano corrente houve um aumento da produção de aproximadamente 7.8% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto isso, a captação das indústrias cresceu 21.6%, o que segundo Jorge Rudez, presidente do referente sindicato, aponta para a redução da informalidade em 2008 em relação a 2007.De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a produção de leite é a atividade que possui a maior distribuição de renda às famílias. A maior bacia leiteira está em Minas Gerias, em segundo lugar aparece o Rio Grande do Sul. O Estado ocupa a segunda colocação entre os produtores de lácteos do Brasil, devendo chegar neste ano a 3 bilhões de litros. O consumo de leite entre os gaúchos é de 180 litros/per capita, superior ao do País, que gira em torno de 141 litros. Mas o grau de consumo da bebida, inspecionada ou não, fica ainda abaixo do consumo ideal indicado pela Organização Mundial da Saúde, que é de 217 litros/ano.
Fonte: Gazeta mercantil
Mercado de carne é o menos atingido pela crise financeira internacional
Ao contrário do que tem ocorrido com outros produtos agrícolas, o mercado de carne tem sido pouco afetado pela crise financeira internacional. De acordo com analistas do setor, nem mesmo a valorização do dólar tem influenciado as cotações.De acordo com a Scot Consultoria, enquanto a arroba subiu 23,5% no primeiro semestre, a moeda americana caiu 8,7%. Já neste semestre, a situação é inversa. A cotação da moeda americana teve valorização de 11,4% até a metade de setembro enquanto a arroba do boi gordo caiu 2,8%.Isso ocorre porque o mercado de carne ainda tem sido bastante influenciado pelos fundamentos econômicos (a relação entre oferta e demanda). Assim, é a expectativa de baixa oferta para o ano que vem que condiciona as cotações, que permanecem com tendência de alta.Na avaliação da consultoria MBAgro, além de não haver expectativa de impacto imediato da crise no mercado de carne, uma valorização crescente do dólar poderia beneficiar as exportações. Mais um fator de alta nos preços. Em entrevista ao Agribusiness Online, nesta quarta, dia 24, o consultor de pecuária da MBAgro, César de Castro Alves, ressaltou que há dois lados."A taxa de câmbio mudou de patamar nesses últimos dias. Saímos de próximo de R$ 1,60 para bater R$ 1,80 e até R$ 1,90. Essa condição é melhor para as exportações porque, na conversão da receita, temos mais reais vendendo a mesma quantidade. Mas, por outro lado, esse efeito cambial pode diminuir a capacidade da indústria de conseguir um repasse de preços lá fora", declarou.Alves explicou ainda que o impacto da alta do dólar não foi imediato porque a maior parte dos contratos é de longo prazo. A influência mais a curto prazo ocorreria apenas sobre “negócios pontuais” realizados nesses últimos dias."Normalmente os contratos são de longo prazo e precisaria que esse cenário se mantivesse para ocorrer o efeito sobre a economia real. Agora, na fazenda, para o produtor, essa turbulência deve passar bem a deriva, porque os preços no mercado interno vão continuar a ser formados pelo que é estrutural ao setor. Todo esse evento financeiro tem mais impacto na indústria e no crédito".No caso da indústria, César de Castro Alves afirmou que o setor frigorífico no Brasil é mais dinâmico para lidar com situações como a atual crise financeira internacional. Os que estiverem mais fortes e capitalizados sofrem menos com a turbulência."Vão conseguir driblar via repasse de preços aqui dentro e lá fora. Os que estão em condição menor, pela própria estrutura do mercado, vão continuar sangrando"..César de Castro Alves disse acreditar que o setor pecuário brasileiro passa, atualmente, por um processo de recuperação do rebanho. Mas ressaltou que, apesar do abate de matrizes ter diminuído, essa recomposição dos plantéis ainda é tímida."Como a diferença entre a arroba do boi e a do bezerro ainda é muito grande e o bezerro ainda está muito valorizado em relação ao boi, é difícil que haja uma dinâmica crescente, que leve os produtores a investir".Segundo o analista de pecuária da MBAgro, há um tempo atrás, comprava-se mais de dois bezerros com um boi gordo. Atualmente, está na proporção de dois para um. Com isso, as dificuldades são maiores para quem não promove a chamada recria ou não confina o gado."Ele tem dificuldade em comprar o boi magro. Nesse ano, o bezerro continua subindo, agora caiu um pouquinho. O boi também caiu, mas a diferença ainda é grande. Ou o boi continua subindo ou o bezerro ajuda um pouquinho caindo pra gente ter um estímulo maior para recomposição do rebanho".
Fonte: Canal Rural
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Idiarn registra dez casos de raiva em bois de comunidades localizadas na zona rural
Foram registrados dez casos de raiva em animais bovinos nas comunidades rurais de Alagoinha, Arisco e Lajedo. Os casos, segundo Aderson Dantas de Lira, médico veterinário do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (IDIARN), foram confirmados por diagnóstico. "Ainda estamos esperando o resultado dos exames de laboratório, no entanto, pelas características é certeza que a causa da morte foi raiva", comentou Aderson.O médico veterinário acrescenta que o instituto soube dos casos quando oito animais, dos dez casos de raiva confirmados, já haviam ido a óbito. "Não fizemos levantamento epidemiológico, mas acreditamos que o número de casos seja maior. Tomamos conhecimento dos casos no dia 16, porém há duas semanas os casos vêm se manifestando. No entanto, é importante que se o produtor desconfiar de que seu animal está contaminado com raiva, ele deve entrar em contato com o Idiarn para que possamos analisar o caso", informa, acrescentando que é importante evitar o contato direto com o animal."A raiva é uma doença que não tem cura. Por isso é importante a prevenção e os cuidados para evitar a sua proliferação. Uma das maneiras de evitar a raiva é a vacinação dos rebanhos", disse, acrescentando que acredita que os fatores causadores deste surto são: o crescimento da população de morcego hematófagos na região e a falta de vacinação anti-rábica do rebanho. "Como a vacinação contra a raiva não é obrigatória, embora seja importante, a sua aplicação fica a cargo do produtor,que na maioria das vezes opta por não vacinar os animais. Normalmente só alerta para a vacina quando ocorrem mortes. A partir de então é que tomam providências", conta.O veterinário menciona alguns sintomas dos animais acometidos pela raiva: falta de coordenação nos membros posteriores, andar cambaleante, salivação em excesso, mudança de comportamento, dificuldade de apreensão e deglutição dos alimentos e coma.Os telefones do Idiarn são: 3315 5595 e 3315 5596.
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24 de set. de 2008
Leilão apresenta a segunda vaca mais cara da história em Uberaba
Um leilão em Uberaba, apresentou nesse fim de semana, a segunda vaca mais cara da história. "Elegance" foi arrematada por quase R$ 1,5 milhão. Mas os compradores pagaram esse valor por um terço do animal. Se fossem comprar a vaca inteira teriam que desembolsar quase R$ 5 milhões. Elegance foi arrematada por um grupo agropecuário de São Paulo. Os outros dois terços da vaca pertencem a dois criadores: um paulista e outro carioca.
Tocantins suspende exportação de carne para Rússia
Medida está prevista em acordo sanitário firmado entre os governos. Impacto da suspensão deverá ser pequeno. Foi suspensa nesta segunda-feira (22) a exportação de carne bovina de Tocantins para a Rússia, depois que foram confirmados quatro focos de estomatite vesicular numa pequena propriedade rural localizada no município de Paranã, em Tocantins. A medida está prevista em acordo sanitário firmado entre os governos brasileiro e russo. O impacto da suspensão deverá ser pequeno. No acumulado do ano até agosto, os frigoríficos de Tocantins exportaram US$ 40 milhões em carne bovina in natura, sendo US$ 31 milhões para a Rússia. As vendas totais de carne bovina in natura brasileira somaram, no período, US$ 2,71 bilhões. Os animais da propriedade não serão sacrificados, pois a doença é considerada branda. Neste ano, já foram diagnosticados casos de estomatite em Mato Grosso e em Goiás.
Ministério confirma estomatite vesicular em gado de Tocantins
O Ministério da Agricultura confirmou ontem a ocorrência de quatro casos de estomatite vesicular no município de Paranã, no sudeste de Tocantins. Em nota, o ministério informou ter suspendido a emissão de certificados de exportação de carne bovina de Tocantins para a Rússia por conta do acordo sanitário entre os dois países. A propriedade rural, interditada desde o último dia 16, tem um rebanho de 58 animais. O gado infectado tem mais de 36 meses de idade e não será sacrificado. A estomatite tem sinais clínicos semelhantes aos da febre aftosa, como aftas, febre e lesões nos cascos. Mesmo com a suspensão da emissão dos certificados, os frigoríficos de Tocantins seguem autorizados a exportar à Rússia a carne de animais originários de outros Estados. "Os países para os quais o Brasil exporta carne bovina já foram comunicados da ocorrência da doença", diz a nota. Em junho deste ano, houve registro de um caso da doença em Cavalcante (GO), na divisa com Tocantins. No início do ano, houve outro caso de estomatite em Cocalinho (MT).
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17 de set. de 2008
Etapa de Apodi encerra o V Circuito de Agricultura FamiliarAPODI
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12 de set. de 2008
11 de set. de 2008
UnP inicia no dia 27 o curso de Perfuração de Poços e Gás
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4 de set. de 2008
Como proceder no caso de uma retenção de placenta.
-Alguns cuidados devem ser tomados levados em consideração quanto à questão é tratar vacas com retenção de placenta.
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3 de set. de 2008
Dicas do veterinário I Parte - Cães
Lembre-se que somente a cumplicidade e o respeito ao cão serão garantia de uma mútua compreeção.
Para tanto você precisará:
Respeitar seu animal e suas características naturais.
Oferecer a ele espaço suficiente para viver, onde tenha uma atividade cotidiana.
Leva-ló regurlamente ao veterinário e providenciar para que ele receba todas as vacinas.
Oferecer uma alimentação saudável e equilibrada que corresponda às suas necessidades.
Educa-ló sem dominação exagerada e sem deixar que qualquer agressividade se desenvolva.
Evitar incômodos que ele possa vir a causar a vizinhança e ao meio ambiente.
A ESCOLHA DO FILHOTE
Uma questão de extrema importância para quem quer os adquirir.
Comece apreciando o cão adulto, antes de olhar para aquela apaixonante bolinha de pêlos. Observe bem o animal que ficará ao seu lado por uma dezena de anos, quando ele não será mais aquele bebê de poucos meses.
O primeiro ano representa um grande desenvolvimento para o cão, quinze vezes mais rápido que para o homem. Costuma-se dizer que 1 ano da vida do cão corresponde a sete anos da vida do homem. Na realidade, a relação é variável segundo os períodos: a juventude do cão parece muito curta, em comparação com sua maturidade e sua velhice.
O ASPECTO
Observe primeiramente sua pelagem. Pêlos longos significam necessidade de bastante cuidado. Se você não se sentir encorajado a utilizar regurlamente escovas e pentes, prefira um cão com pelagem curta para evitar que ele fique sempre com a pelagem mal tratada, cheio de nós, dando aspecto de "largado".
Você é maníaco por limpeza? Um cão que não solte pêlos não só existe como é bastante comum. Todos os cães regularmente tosados como os Poodles ou os Ccckers perdem menos pêlos. Os cuidaos com a manutenção são poucos, bastando ser levados regularmente para serem lavados e escovados.
O TAMANHO
Temos um hábito de pensar que cães grandes são mais adequados para sítios ou chácaras e cães de pequeno porte mais indicados para a cidade. Isso não impede que um Dogue Alemão, por exemplo, seja feliz em um meio urbano. Eventualmente, ele poderá causar alguns transtornos ao dono, para que o leve a pssear com maior frequência. É o modo de vida do dono e não o espaço disponível para o cão, a causa dos problemas.
O tamanho avantajado aliado a uma temperatura dominante pode causar problemas a um propietário que não esteja disposto a mostrar a sua autoridade
Um cão de tamanho pequeno, com energia de sobra para brincar, não seria bem cuidado por um propietário pacato e caseiro.
MACHO OU FÊMEA
Na maioria dos casos, é possível dizer: "pouco importa". Houve um tempo em que os criadores relataram uma maior procura por machos (cães de guarda), considerados de maior eficácia. Por outro lado, a escolha das fêmeas, por gerarem ninhadas, são mais rentáveis. O fato é que ambos os sexos têm suas vantagens e inconveniências.
A PROCEDÊNCIA
É necessário conhecer a origem do animal que se está comprando. Costuma-se dizer que os quatro primeiros meses de vida são determinantes para a vida do cão. Se levarmos em conta que quando ele chegar em sua casa ele terá dois ou três meses de idade, perceberemos a importância de saber as condições em que ele foi criado.
Para uma boa adaptação, o filhote deve ter vivido em ambiente familiar, mantendo também contato com sua mãe e irmãos. A separação de seus irmãos e irmãs é uma etapa difícil. A agressividade com outors cães ou pessoas da casa pode ser causada por uma separação precoce. É necessário que ele creça com seus irmãos para que ele desenvolva noções de limite e de espaço com outroa cães.
A CRIACÃO DO FILHOTE
Antes de 8 semanas é cedo para que ele seja separado de seus irmãos e após 4 meses, sua capacidade de adaptação em um modo de vida diferente daquele que ele vivia, é reduzida.
Dentro de uma mesma raça, existe uma grande variação de caráter. Pode-se encontrar, por exemplo, em linhagens de "trabalho’(guarda, caça, etc.) com um temperamento dócil ou mais agressivo. Dentro de uma mesma ninhada, encontramos diferenças marcantes. Dessa maneira, o auxílio do criador se torna importante na hora da escolha do filhote; ele saberá indicar qual dentre os filhotes possui as características procuradas pelo comprador, de acordo com o estilo de vida, presença de crianças ou não, personalidade, vivências anteriores com cães e poderá aconselhá-lo devidamente.
FILHOTE CHEGA EM CASA
Ele vai se apegar a fam’lia, aos seus novos donos e julgá-los rapidamente. Em alguns casos, o filhote escolhe um, dentre todos, para ser "seu dono", aquele a quem vai obedecer e respeitar.
O filhote precisa ter o seu "cantinho’, um espaço onde ele possa descansar; algo como uma cesta e um cobertor ou uma toalha. É seu novo território. Se ele fizer a escolha por si só ( em locais permitidos por você), deve ser felicitado e acariciado.
As crianças são, sem dúvida, as responsáveis pela chegada do filhote. É necessário mostrar que ele necessita de cuidados, distribuir responsabilidades e tarefas para que elas aprendam a respeitá-lo como um ser vivo e não apenas mais um brinquedo.
Um filhote de três meses dorme bastante. Não se deve incomodá-lo a toda hora ou pegá-lo de qualquer jeito. Não grite seu nome apenas para vê-lo atender. Chame-o com carinho, no espírito da obediência; a chamada do nome dele deve corresponder a uma ordem simpática e agradável.
Gritos são inúteis, seu ouvido é muito potente; nem lhe dar um sermão, pois ele não compreenderá. Para chamar sua atenção, diga apenas o nome dele, em um outro tom de voz. Para começar, escolha momentos em que ele não esteja ocupado, para se familiarizar com esta palavra. Não o chame 50 vezes por dia, sua capacidade de atenção é limitada.
É preciso lembrar que o filhote não deve ficar muito tempo só, dentro de casa. Pela solidão ele poderá estragar algumas coisas.
Não imponha a presença dele a todo momento. Não são todas as pessoas que gostam de animais bricando aos seus pés.
ALIMENTAÇÃO
Para um bom crecimento, o filhote necessita de uma alimentação equilibrada e água em abundância.
Um crescimento harmonioso depende de uma alimentação equilibrada e adaptada às necessidades específicas da cada cão. Por isso peça auxílio ao seu Vetrinário que lhe indicará a melhor alimentação.
HIGIENE -SAÚDE
Os cães, hoje em dia, têm um contato muito próximo do homem. Por isso, os cuidados com a higiene e a saúde são de extrema importância.
É essencial adquirir o hábito de escovar o pêlo de filhotes que, quando adultos necessitarão ser tosados. É difíciil um cão adulto se acostumar com toda a manipulação da tosa caso ele não possua o hábito de ser tocado com frequência.
Os banhos são importantes, o intervalo entre eles vai depender da raça e do local onde ele vive (somente dentro de casa, no quintal, com ou sem terra). Duas recomendações são importantes: use somente produtos especialmente formulados para cães, a pele deles é muito mais frágil que a nossa, sendo contra indicado o uso de produtos para seres humanos. Prefira os dias quentes, por volta das 10 horas da manhã. Após o banho, seque-o bem.
Limpezas dos olhos, ouvidos e unhas.
A limpeza dos olhos deve ser feita regularmente nas raças pequenas cujos os olhos são muito frágeis. Use sempre soro fisiológico.
Para as orelhas, preventivamente, devemos habituar o filhote a esses tipos de cuidado, retirando com os dedos os pêlos que enchem o interior da orelha. É importante que o conduto auditivo esteja limpo e seco, em especial para aqueles cães de orelhas caídas.
Cães sedentários não gastam suas unhas o suficiente, o que pode incomodar ao caminhar e mesmo deformar o aprumo.
O dono deve aprender a cortá-las ou solicitar ao veterinário que o faça.
Cuidados com os dentes
Sempre verifique os dentes, especialmente nos cães pequenos.
Não espere por um hálito fético ou que os dentes desapareçam sob tártaros para levá-lo ao veterinário. O tártaro pode provocar a queda dos dentes, gengivite (muito dolorosa), etc...
O filhote tem a tendência de colocar em sua boca tudo o que ele encontra. Vigie-o ao máximo, tome dele tudo o que possa machucá-lo.
Saber ocalendário de vacinação de seu novo familiar é de extrema importância:
O que apresentaremos a seguir é apenas uma sugestão que deve ser adptada em função da região em que vive o animal. Siga as orientações de seu Veterinário e seu animal estará sempre saudável.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
IDADE
VACINAS
2 MESES
Octupla
3 MESES
Octupla
4 MESES
Octupla +Raiva
1 ANO
Repetir todas as vacinas
Texto: Felipe Alves Monfort de Mello - fammello@bol.com.br
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