25 de ago. de 2008

Dicas de Irrigação

Definição: Irrigação é colocar água no solo de forma controlada e uniforme em quantidades suficientes para que as plantações existentes possam retirar o total de água que necessitam para atingir o máximo de produtividade.

A Irrigação pode ser de 2 tipos básicos:
Irrigação propriamente dita, quando se monta um sistema que fornecerá o total de água ao solo que será necessário as plantações nele existentes para que atinjam o máximo de sua produtividade.
Rega, quando se monta um sistema que fornecerá o complemento de água necessário para que as plantas atinjam sua produtividade máxima ou que nos anos atípicos de chuvas possibilitem que as plantações tenham o mínimo de umidade disponível no solo afim de que não morram.
Sistemas de irrigação:
Há 2 sistemas básicos de irrigação: Intensivos e Localizados.
Sistemas Intensivos:
Os sistemas intensivos são aqueles que umedecem o total da área cultivada. E portanto exigem uma grande quantidade de água. Podem ser:Irrigação por inundação que é muito recomendada para as plantas hidrófilas e tem os inconvenientes de gastar muita água, exigir solos planos e construções de muretas para conservar a água, retirar a areação do solo, etc.Irrigação por aspersão: é quando se provoca uma chuva artificial na plantação através de inúmeros processos. Desperdiça água, exige pressões de bombas elevadas, requer mais mão de obra, não possibilita trabalhar com águas muito solinizadas, etc.Porem para culturas intensivas normalmente tem um custo de investimento mais barato que outros sistemas.Nesta classe estão incluídos os aspersores normais, as linhas de aspersores móveis, os canhões, os pivos centrais, etc.
Em resumo, os Sistemas de Irrigação Intensivos normalmente exigem um maior consumo de água, sofrem muitas influencias dos ventos e da insolação (evaporação), prejudicam a areação do solo, exigem altas pressões de funcionamento e vazões altas e portanto custos operacionais altos.Em conta partida os investimentos por unidade de área é pequeno, e para grandes áreas o investimento por unidade de área é baixo. Facilitam o manejo das culturas pois os seus encanamentos secundários normalmente são mais espaçados e muitas vezes também móveis.
Sistemas Localizados:

Os sistemas localizados são aqueles que umedecem apenas a área do terreno onde as raízes das plantas atuam. Normalmente propiciam uma economia de água.Irrigação por sulcos: Praticamente igual a por inundação porem as culturas são plantadas em cima de oleiras e a água é colocada nos sulcos feitos entre estas. Existe um grande desperdício de água e prejudica a areação do solo.Irrigação por gotejamento: Onde se faz gotejar na área de atuação das raízes através de orifícios, labirintos, etc uma quantidade de água pré determinada umedecendo o solo apenas nestas regiões. O sistema de gotejamento provoca cones de terra úmida ao seu redor.As pressões usadas são médias pois para que os gotejadores funcionem é necessário uma pressão determinada pelo fabricante.Irrigação por micro aspersores: Onde se usa pequenos aspersores, com vazões mínimas provocando os mesmos cones de terra úmida porem com um raio maior que o dos gotejadores. São ideais para culturas frutíferas e para hortaliças de folhas que necessitam receber água não só pelas raízes como também através de suas folhas. As pressões usadas são médias a altas.Irrigação por tubos ou mangueiras porosos: Forma linhas de terra úmida ao invés de cones o que possibilita um maior desenvolvimento das raízes e um melhor aproveitamento dos sais disponíveis no solo. As pressões usadas são muito baixas.
Por que irrigar?
A Irrigação garante aos produtores uma safra uniforme e independente da boa vontade de São Pedro. Minimiza o risco dos vultuosos investimentos que devem ser feitos hoje para que o agricultor faça suas plantações. O preparo da terra, os investimentos em maquinas, as sementes, herbicidas, inseticidas, adubos são todos muito caros para que o agricultor se arrisque a perder sua produção por falta de chuvas. A irrigação garante a produção ao agricultor.A mecanização agrícola possibilitou um barateamento da mão de obra de 1 para 40 para atingir a mesma produção. A irrigação garante a estabilidade econômica para os agricultores evitando os fracassos pelos efeitos da seca.

Princípios de Irrigação e termos mais usados.

O manejo e cálculos de uma irrigação depende do tipo de solo, da quantidade de água, dos ventos da temperatura, das necessidades de cada uma das plantas e do estágio das plantas.A planta precisa continuamente ter a disposição de suas raízes água. Como normalmente o suprimento de água seja através de chuvas seja através de irrigação são intermitentes cabe ao solo armazenar a água e disponibiliza-la para as plantas.A água se armazena no solo ao redor das partículas que formam o solo. Quanto menores forem estas partículas maior será a aderência da água as partículas. Chama-se adsorsão a força de aderência da água as partículas do solo.As raízes extraem a água do solo por força osmótica. Quando a adsorsão fica maior que a força osmótica das raízes a planta não consegue mais retirar a água do solo e murcha. Quando se atinge a igualdade entre estas 2 forças chama-se ponto de murcha.Transpiração é a água que evapora das plantas quando se dá o processo de fotosintese. Depende da espécie de cada planta, do seu estágio de crescimento e do meio ambiente.(ventos, temperatura, umidade relativa do ar, insolação, etc). A noite a planta não consome água.Percolação: é a infiltração da água abaixo do nível onde existem raízes e portanto perda de água por infiltração. Estas águas formarão lençóis freáticos.Evaporação: é a água que evapora da terra devido ao sol, ventos, etc.Evapotranspiração é o total da água que o solo perde durante determinado tempo seja por evaporação, seja pela transpiração das plantas.Capacidade de campo: é a quantidade de água em % do volume total de terra existente no solo em determinado momento. Usa-se também para indicar a máxima quantidade de água que o solo pode absorver. Acima dela a água escorre.Ponto de murchamento é umidade do solo (quantidade de água no solo) cuja força de adesão da água nas partículas do solo (adsorsão) se torna maior do que a força osmótica das raízes.Á gua disponível é a parte de água contida no solo que pode ser utilizada pelas plantas e representam a diferença entre a Capacidade de Campo e o Ponto de Murcha.Nível Estático: É o nível que a água de um poço ou mina fica quando está em repouso.Nível Dinâmico: Nível de um poço ou mina quando está sendo bombeada água para fora.Perda de Carga: É a pressão que é perdida quando um líquido percorre um encanamento, ao passar por juntas e conexões, registros, filtros, etc.
Solos
Capacidade de Campo
Ponto de Murchamento
Água Disponível
Solo Argiloso
35%
18%
17 %
Solo Limoso
18%
9%
9%
Silico Limoso
13%
6%
7%
Areia
6%
2%
7
Com esta tabela teríamos para um ha com solo argiloso e em uma cultura que tivesse suas raízes a uma profundidade de até 50 cm os seguintes dados: Capacidade de campo: 0.50 X 0.35 X 10 000 = 1750 m3 Á gua retida no ponto de murchamento: 0.50 X 0.18 X 10 000 = 900 m3 Á gua disponível = 1750 - 900 = 850 m3 = 0.50 X 0.17 X 10 000 = 850 m³ A quantidade de água disponível no solo influência diretamente nos ciclos de rega. Quanto maior, maior poderá ser o tempo entre regas. Tabela de consumo das plantas: Os dados abaixo se referem exclusivamente ao consumo da planta e não levam em conta a evaporação nem percolação. São dados aproximados. Infelizmente não lembro de onde tirei. Talvez na Internet.
Cultura Consumo em mm
por m² .por dia
Trigo
2.2 a 2.8
Milho
2.8 a 4.0
Aveia
2.9 a 4.0
Batata inglesa
0.7 a 4.1
Alfafa
3.0 a 6.0
Pastagem pobre
2.5 a 5.0
Pastagem exuberante
2.5 a 6.0
Videira
0.8 a 2.3
Fruteiras em Geral
2.0 a 4.0
Plantas Hortícolas
3.0 a 8.0
Cana de Açúcar
2.0 a 8.0
Cafeeiro
1.0 a 2.0
Hidráulica de Irrigação:

Quando vamos fazer uma irrigação vamos sempre ter um problema de hidráulica. O lugar onde vamos coletar a água será sempre diferente de onde vamos querer espalhá-la.Para isto temos que transportar a água e este fato é estudado pela hidráulica.A hidráulica tem leis bastante complexas e aqui não pretendemos discuti-las. Apenas vamos indicar as principais leis e o funcionamento dos principais equipamentos mais usados em irrigações.
Equipamentos:
Canais ou valas: Quando se possui um declive é o meio mais barato de se transportar a água. Ela vai por gravidade e não custa nada. Há vários tipos e modos de se fazer um canal. Desde uma simples vala no chão sem revestimento nenhum até canais de concreto.Encanamentos e tubulações: O investimento é maior. Pode-se usar também a gravidade porem na maioria dos casos é usado em conjunto com bombas. Podem ser de ferro, de plástico, de alumínio e inúmeros outros tipos. Podem ser flexíveis ou rígidos, rosqueados, colados ou com engates rápidos e ter diversas espessuras e diâmetros.Bombas: As melhores bombas para um sistema de irrigação são as centrifugas ou as rotativas pois sua vazão é constante e não intermitente como as de pistão. Existem basicamente 2 tipo de bombas: As de baixa pressão, 1 estágio, que atingem até elevações de 35 mca a 40 mca, e as de alta pressão quando se vai alem destes limites. As de baixa pressão são mais baratas e consomem menos energia.Uma irrigação não pode ficar sujeita a uma quebra de bomba. Sugerimos sempre que a área a irrigar comportar trabalhar com 2 ou 3 bombas. Nos projetos menores deveremos ter 2 bombas trabalhando uma cada dia e nos maiores 3 bombas trabalhando 2 a 2 em paralelo.Sempre que possa tente trabalhar com bombas afogadas ao invés de bombas que succionam água. Gastam menos energia e tem operação mais fácil principalmente na automação.Reservatórios: Muitas vezes a sua fonte de água (riacho, poço, etc) não tem vazão suficiente para alimentar seu sistema de irrigação quando esta operando. Constrói-se então um reservatório que armazenará a água e dará capacidade ao sistema de irrigação quando em operação.Principalmente quando a água é de poço é recomendado ter um reservatório para não trabalhar direto com a bomba do poço na irrigação. Consegue-se maior vazão no poço.Deve-se tomar cuidado com os reservatórios para que estes não formem algas pois estas são prejudiciais aos encanamentos e a maioria dos implementos de irrigação. É importante ou cobri-los ou fazer tratamento neles.Manômetros, reguladores de pressão, odômetros, hidrômetros, etc, São aparelhos dispensáveis mas muito úteis para o bom manejo da irrigação. Não faça economia nisto. Instale-os.
Regras e Leis de Hidráulica:

Fluxo de água: O fluxo de água é sempre medido pelo produto da velocidade da água pela área que a água ocupa em sua vazão. Ou seja a Vazão é igual a velocidade vezes a área.Q = V * A.Velocidade teórica de um liquido é função da diferença de altura entre o inicio e o final da linha e do dobro da aceleração da gravidade (2g). Daí a fórmula:V = Ö 2g X hA velocidade real da água é influenciada pelo atrito do liquido com as paredes do tubo, pelo bocal de entrada no tubo, do comprimento do tubo e de vários outros fatores que fazem resistência ao liquido em seu caminho dentro do tubo.Perda de carga: é a somatória das resistências que a água sofre em seu caminho dentro das tubulações. Existem inúmeras tabelas que mostram as perdas de carga em tubulações.É necessário apenas saber que quanto menor a velocidade menor será a perda de carga. Portanto quanto maiores os diâmetros menor será a perda de carga.A perda de carga não deve ultrapassar 5% a 10% da pressão total.Perda de carga em linha de saídas múltiplas: Normalmente em irrigação há varias saídas de água em um mesmo tubo. Quando isto ocorre temos o seguinte fato:A vazão após uma das saídas de água é menor do que antes da saída. O diâmetro do tubo permaneceu igual portanto a velocidade real diminuiu também. Como o diferencial de altura (pressão) continua o mesmo, então a perda de carga também diminui.Isto é coerente pois ao diminuir a velocidade sabemos que diminuímos os atritos.Nos casos de tubulações com múltiplas saídas calcula-se a perda de carga de traz para frente como se fossem tubulações independentes e depois soma-se todas elas.Em irrigação a variação da perda de carga não deve exceder de 20% entre a primeira e a ultima saída.


22 de ago. de 2008


Veja a questão de manejo no desenvolvimento da cria. Nós, nordestinos, temos que ser muito profissionais para criar. A primeira foto (acima) é de um bezerro com 90 dias de idade. A fazenda é na Espanha e a raça é Rubia Galega. A outra foto é aqui no Brasil, no estado de São Paulo, na fazenda Palmares, o bezerro mamando tem 9 meses. Aqui na nossa região o animal com dois anos não atinge esse tamanho, só em casos raros.

21 de ago. de 2008

Cruzeta abre V Circuito de Tecnologias para agricultura

CRUZETA - A primeira etapa do V Circuito de Tecnologias Adaptadas para a Agricultura Familiar começa hoje, na Estação Experimental de Cruzeta. O evento é realizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) em parceria com o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (EMATER), vinculadas à Secretaria Estadual da Agricultura da Pecuária e da Pesca (SAPE), e com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).O evento, que este ano tem como tema Tecnologias que Alimentam Potiguares, será realizado em cinco etapas, nessa primeira que acontece no Centro de Profissionalização em Produção Animal, na Estação de Cruzeta, o foco vai ser a Bovinocultura de Leite. Segundo o coordenador de Produção Animal da Emparn, Guilherme Costa Lima, a temática foi selecionada como um dos destaques do Circuito de 2008, em função de sua grande importância para a agricultura familiar. Segundo dados da Emater-RN, a pecuária bovina foi responsável por 51% dos contratos de crédito do Pronaf no Rio Grande do Norte em 2007. A bovinocultura leiteira potiguar passa por momentos de crise em função os altos custos de produção, motivados pela escalada de preços dos insumos, principalmente dos concentrados comerciais, minerais e fertilizantes. Nesse cenário, a busca por informações técnicas passa a representar uma ferramenta de grande importância para viabilização dos negócios rurais na região.Durante hoje e amanhã, serão realizados os dias de campo, momento em que pesquisadores e técnicos abordarão os temas de reservas estratégicas de forragem, manejo alimentar de gado leiteiro, ordenha higiênica e qualidade do leite e manejo reprodutivo de rebanhos leiteiros.O circuito ainda terá mais quatro etapas, que serão realizadas nos municípios de Lajes, São José de Mipibu, Lagoa Nova e Apodi, onde o evento será encerrado. O objetivo do Circuito de Tecnologias é levar aos produtores rurais, principalmente da agricultura familiar, conhecimentos que contribuam de forma positiva para o desenvolvimento agropecuário. Pesquisadores da Emparn e extensionistas da Emater realizarão palestras, dias de campo e apresentações das pesquisas desenvolvidas pela Emparn, voltadas para melhorar a vida do agricultor familiar, que precisa desse suporte para desenvolver atividades sustentáveis no meio rural."Essa é uma oportunidade dos pesquisadores terem contato direto com produtores, tornando mais acessível o conhecimento sobre as inovações tecnológicas na agropecuária, conhecimentos que muitas vezes não chega ao agricultor, mas que pode mudar a realidade em que vivem, para melhor, principalmente porque garante a permanência do homem no campo, desenvolvendo uma atividade lucrativa e de sustentabilidade", afirma Henrique Santana, presidente da Emparn.

Estado fará análise do uso de agrotóxicos

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP) promoveu na manhã de ontem, dia 20, uma reunião sobre a implementação do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). O programa tem por objetivo manter a segurança alimentar do consumidor e a saúde do trabalhador rural. O secretário estadual de Saúde, George Antunes, realizou a abertura do evento e ressaltou que o programa será importante para que tenhamos a diminuição do impacto dos agrotóxicos, que são inimigos com ações silenciosas e cumulativas prejudiciais à saúde da população.O programa surgiu em 2001 na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), do Ministério da Saúde (MS), e será implementado oficialmente no RN e noutros 25 Estados do país no início de 2009. O programa funciona a partir da coleta de amostras dos produtos hortifrutículas (frutas, verduras), em pontos de venda pelas vigilâncias sanitárias dos Estados e municípios. Com isso, o material é enviado para os laboratórios de resíduos de agrotóxicos para análise."Caso a utilização de agrotóxicos esteja acima dos limites permitidos pela Anvisa, os órgãos responsáveis pelas áreas de agricultura e meio ambiente são acionados para rastrear e solucionar o problema. Nos Estados onde o PARA já funciona os resultados são positivos", explicou a técnica da Anvisa, Fabiane Rezende, que realizou a apresentação do PARA e coordenará o programa no RN.O subcoordenador de Vigilância Sanitária da Sesap, Marcos Guerra, explicou que o Estado passará por um período de treinamento até o fim do ano, onde as coletas serão feitas inicialmente em supermercados, e encaminhadas ao laboratório central em Goiás para a análise do teor de agrotóxicos nos alimentos.
AGROTÓXICO - É um insumo agrícola que pode ser definido como qualquer produto de natureza biológica, física ou química, que tem a finalidade de exterminar pragas ou doenças que ataquem as culturas agrícolas. Porém, eles causam problema tanto para o meio ambiente quanto para os seres humanos.Segundo a OMS, há 20.000 óbitos/ano em conseqüência da manipulação, inalação e consumo indireto de pesticidas nos países em desenvolvimento. O Brasil é o segundo maior consumidor de agrotóxicos no mundo.

20 de ago. de 2008


Uma boa lactação depende do manejo durante o período seco
Junio Cesar Martinez -Engenheiro Agrônomo pela UFMT e Doutorando em Ciência Animal e Pastagens (Esalq/USP).

O sucesso de uma granja leiteira depende do manejo empregado nas fases do processo de produção. Dados de pesquisa e dados da prática demonstram que o máximo retorno sobre um período lactacional das vacas depende do manejo que é dado a cada vaca durante o período seco. A lucratividade na exploração de rebanhos leiteiros depende de um balanço entre altas produções, boa saúde do rebanho e sucesso na reprodução. Um excelente desempenho nestas três áreas são os principais determinantes do retorno econômico.Durante o ciclo lactacional, existe essencialmente uma única oportunidade de estabelecer e assegurar boa saúde e reprodução, que é o período seco ou período de transição. O período de transição se refere aos 45 a 60 dias antes do parto. O período mais crítico para uma vaca de leite são os 21 dias antes e após o parto.O correto manejo alimentar durante o período de transição tem profundo efeito sobre o consumo de alimento. Consumo de alimento é o maior fator influenciando produção de leite e variação do peso vivo no início da lactação. Alta ingestão de alimento no início da lactação reduz o tempo que as vacas permanecerão em balanço energético negativo. Também, minimizando a duração e a extensão do balanço energético negativo, surte efeitos positivos na reprodução.Uma das metas chaves é conseguir vacas com condição corporal adequada para cada estágio de lactação. Maximizando o consumo de alimento durante o período de transição, essa meta pode ser mais facilmente atingida.O que a vaca come durante o período seco é fortemente marcado por fatores biológicos e por fatores de caráter nutricional (Figura 1).
Figura 1 - Fatores que influenciam o consumo de alimento de vacas durante o período seco. Adaptado de Schroeder (2001)A seguir, discorreremos sobre algumas dicas de manejo a este grupo de animais. Os dados apresentados são exclusivos para animais confinados e basicamente levantados tendo a raça Holandesa como base. Dados com vacas em pastagens são escassos na literatura ou até mesmo inexistentes.Fase final da lactação- Adicionar peso às vacas durante o final da lactação, antes do período seco, pois nesta fase a conversão de energia a reservas corporais é feita com maior eficiência (70 a 75%) do que no período seco (55%).- As vacas deverão ter condição corporal entre 3.0 e 3.75 na escala de 1 a 5.- As vacas muito magras (3.0 a 3.5) deverão ter período seco de 60 dias.;- As vacas com escore entre 3.5 a 4 deverão ter somente 45 dias. Vacas com menos de 45 e mais de 60 dias de período seco produzem menos leite durante a próxima lactação.Manejo de vacas secas- Exercícios adequados são essenciais para manter a musculatura tonificada e reduzir as possibilidades de deslocamento de abomaso. Vacas que não se exercitam adequadamente têm maiores probabilidades de problemas pós-parto, mastite e problemas nas pernas.- Esforçar-se para alimentar as vacas secas separadamente. Competição por espaço no cocho limita o consumo neste estágio crítico e pode aumentar os riscos de desordens metabólicas.- Evitar escore corporal acima de 4.25. Vacas gordas são mais propensas a cetose e consomem menos alimento no início da lactação.- O ideal é que a vaca ganhe 450 gramas de peso por dia durante o período seco.Alimentação próximo do parto- Normalmente o consumo de alimento diminui em 5% por semana nas três últimas semanas que antecedem o parto e em 30% nos últimos três a cinco dias antes da parição. Tipicamente o consumo de holandesas confinadas é de 12 kg de matéria seca/dia, esperando-se uma redução de 0,6 kg/dia. Na semana do parto o consumo pode reduzir em 3,6 kg/dia.- Fornecer forragem e alimentos que forneçam um total de no máximo 100 gramas de cálcio (ou 0,7% de cálcio na ração total) e 45 a 50 gramas de fósforo (0,35% da MS). A relação de Ca:P deve ser de 2:1 ou menor.- Ir adaptando as vacas para a futura lactação introduzindo silagem ou feno na dieta a fim de que a dieta não flutue bruscamente.- Incluir concentrados e os grãos utilizados na dieta. Isso é importante para as bactérias do rúmen se adaptarem. Evite suplementos minerais, especialmente o bicarbonato de sódio.- Grãos podem ser incluídos em 0,5% do peso vivo (3,2 kg/vaca/dia) para vacas em bom estado corporal e 0,75% do PV para vacas abaixo do peso ideal.- Fornecer sais aniônicos com rações altas em cálcio (maior que 0,8% da MS) ou alto potássio (maior que 1,2% da MS).- As vacas não devem perder peso durante esse período, particularmente nos últimos 10 a 14 dias antes do parto. Vacas que perdem peso neste momento depositam gordura em excesso no fígado e ficam predispostas a síndrome do fígado gorduroso.Na parição- Condição corporal é importante. Vacas parindo com escore abaixo de 3 têm baixa persistência na lactação e reservas energéticas inadequadas para reprodução. Por outro lado, vacas gordas têm predisposição a desordens metabólicas, deslocamento de abomaso, distocia, retenção de placenta, infecções uterinas e cistoses.- Febre do leite (hipocalcemia) deprime contrações ruminais, aumentando deslocamento de abomaso, deprime contrações uterinas, aumentando o risco de distocia e retenção de placenta, diminui o apetite o que leva a baixa produção, alta perda de peso e reprodução ineficiente.Alimentação da vaca recém parida- A ração deve maximizar a disponibilidade de energia. Force o pico de consumo de alimento para ocorrer o mais breve possível. Evite alimentos pouco aceitáveis pelos animais.- Forneça forragem de alta qualidade, com efetividade adequada e em dietas com adequado nível de fibra. Na maioria dos casos o mínimo de fibra é 40% do consumo de MS.- Limite o teor de umidade em 50% quando alimentos fermentados úmidos ou frescos são oferecidos.- Forneça o alimento várias vezes ao dia, essa prática favorece e maximiza o consumo de alimento.Considerações finaisFica claro que a qualidade do alimento oferecido aos animais é essencial para aumento de produção. Tão importante quanto às características do alimento, o manejo alimentar é indispensável para maximizar o desempenho e longevidade das vacas. Melhorias na saúde dos animais e otimização da produção de leite são os principais fatores para rentabilidade nas granjas leiteiras.




Milho: dificuldade de exportação deve aumentar estoque

Os preços do milho no Brasil caíram cerca de 30% em algumas praças nos últimos 30 dias, mas o produto brasileiro continua sem competitividade no mercado internacional, o que indica que o país não conseguirá repetir as exportações de mais de 10 milhões de toneladas realizadas em 2007, segundo corretores.Com uma safra recorde e o mercado interno acima da paridade de exportação, em meio a um câmbio pouco favorável para vendas externas, é bastante provável que os estoques brasileiros se elevem nos próximos meses, acumulando aquele cereal que poderia ser exportado, acrescentaram as fontes, destacando que isso tem pressionado os preços.A colheita da primeira safra 2007/08 já foi encerrada, e a da segunda, conhecida como safrinha, está sendo finalizada, o que resultará em uma produção total do país de 58,4 milhões de toneladas - ante 51,3 milhões em 06/07 -, para um consumo anual estimado pelo governo em 44,5 milhões de toneladas."Com certeza, vamos fechar o ano com grandes estoques. Não tem possibilidade de exportar no momento. O milho nos Estados Unidos e na Argentina está muito barato (em relação ao brasileiro). E o mercado interno (no Brasil) paga um preço melhor do que o mercado externo", disse um corretor (que não quis se indentificar) do Paraná, Estado que costuma liderar os embarques do cereal brasileiro.Entre janeiro e julho, a Secretaria de Comércio Exterior do Brasil registrou exportações de 3,3 milhões de toneladas, cerca de 1 milhão a menos em relação ao volume exportado no mesmo período do ano passado.Mesmo que as condições de mercado se alterem totalmente, permitindo exportações, o Brasil não terá capacidade logística de exportar o mesmo volume registrado no ano passado, disse Rodrigo Zobaran, da corretora Pasturas, em São José do Rio Preto (SP).Consultada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda manteve a sua estimativa de exportação.Zobaran ressaltou que as cotações caíram mais de 30 por cento em Mato Grosso nos últimos 30 dias. Segundo o corretor, na praça de Campinas (SP), referência do mercado, o milho já caiu em 30 dias 24 por cento, para 23,50 reais a saca de 60 kg.As informações são da Reuters.



A importância da alimentação no desenvolvimento da glândula mamária de novilhas

A obtenção de novilhas de tamanho e idade adequada ao primeiro parto pode otimizar a produção de leite de maneira vantajosa. A obtenção dessas metas requer nutrição e manejo alimentar adequados.Em várias fazendas leiteiras o manejo de novilhas não é a atividade mais importante do dia-a-dia, o que resulta na negligência de nutrição, manejo alimentar e cuidados com instalações e saúde destas, resultando em aumento na idade ao primeiro parto e menor produção de leite durante a vida produtiva do animal, quando comparado às novilhas que foram alimentadas adequadamente. Por outro lado o crescimento acelerado de novilhas também reduz sua produção, podendo reduzir sua longevidade. Crescimento e desenvolvimento da glândula mamáriaOs objetivos da criação de novilhas são produzir animais de alta qualidade para a reposição de vacas e melhorar o mérito genético do rebanho. Para que isso ocorra de forma economicamente viável, produtores devem ter como meta a parição de novilhas o mais cedo possível, com tamanho corporal que maximize a produção de leite e minimize problemas de distocia (Heinrichs e Hargrove, 1987).O fato de animais em crescimento não serem animais produtivos, com um custo aproximado de US$1,25 à US$1,60 por dia (Cady e Smith, 1996), representando o segundo maior custo de uma fazenda leiteira, tem levado produtores a acelerar as taxas de ganho de peso de novilhas com o objetivo de se colocar o animal em produção o mais rápido possível. Segundo Cady e Smith (1996), o aumento na Idade ao Primeiro Parto (IPP) eleva o custo do rebanho de três formas: 1) aumentando os dias de criação até a primeira parição; 2) aumentando o número de novilhas na fazenda; e 3) diminuindo seu potencial de produção.Embora a redução da IPP, alcançada com maiores taxas de ganho, resulte em retorno econômico antecipado, uma avaliação em longo prazo pode revelar uma outra situação. Durante os últimos 15 anos, vários trabalhos indicaram que o nível de alimentação e especialmente o consumo de energia durante a fase pré-púbere, podem afetar de forma marcante o desenvolvimento da glândula mamária e, conseqüentemente a produção de leite futura de novilhas (Akers e Sejrsen, 1996). Mais recentemente, pesquisadores têm sugerido que a aplicação de maiores taxas de ganho de peso com o emprego de dietas de alta densidade energética não têm efeito prejudicial ao desenvolvimento da glândula mamária desde que o nível de proteína da dieta também seja alto (VandeHaar, 1997). Vários trabalhos demonstram problemas com relação ao desenvolvimento da glândula em novilhas com alta taxa de crescimento quando a relação proteína bruta (PB): energia metabolizável (EM) é menor que 65g/Mcal (Sejrsen et al., 1982; Harrison et al., 1983; Capuco et al., 1995; Radcliff et al., 1997). Revisão de LiteraturaA produção de leite de uma vaca é determinada principalmente pela habilidade de produção de sua glândula mamária e por sua capacidade em fornecer nutrientes para a mesma (VandeHaar, 1997). Essa habilidade de produção de leite é dependente, ou está diretamente ligada, ao número de células secretoras que se encontram no tecido parenquimal da glândula mamária, o que é determinado por fatores genéticos e do ambiente (onde se enquadra a nutrição animal). Segundo Akers et al. (1998), existe alta correlação (r=0,85) entre DNA total parenquimal e a produção de leite do animal. O desenvolvimento da glândula mamaria pode ser dividido em cinco fases principais, sendo elas: desenvolvimento fetal, pré-puberal, pós-puberal, gestacional e durante a lactação.


19 de ago. de 2008

Stephanes: Brasil estará livre de aftosa em três anos
Todo o território nacional deverá estar livre da febre aftosa dentro de três anos. A meta foi anunciada pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante encontro com lideranças do agronegócio na Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), nesta sexta-feira (8).Segundo o ministro, o governo vem trabalhando intensivamente de forma bilateral com países que fazem fronteira com o Brasil, como Paraguai, Bolívia e Venezuela e, multilateralmente, com organismos internacionais visando eliminar a aftosa no continente.Stephanes disse, ainda, que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deve realizar, em breve, auditoria na estrutura de defesa agropecuária do estado com o objetivo de avaliar o risco de febre aftosa no Pará. Hoje, 44 municípios da região centro-sul do estado são reconhecidos internacionalmente como livres de febre aftosa com vacinação. A meta agora é estender este reconhecimento para as demais regiões.Neste momento, os governos federal, estadual e setor privado estão desenvolvendo, de forma integrada, ações nas regiões Norte e Nordeste do País. A finalidade deste trabalho é acelerar a implantação de sólidas estruturas de defesa agropecuária e permitir que todos os estados destas regiões sejam livres de febre aftosa com vacinação, resultando no reconhecimento de todo o território nacional.As informações são do Mapa.

15 de ago. de 2008





No São Dimas, Apodi, atendemos um bezerro com Encurtamento do tendão flexor. Após avaliar o animal o nosso procedimento foi realizar tenotomia. O animal está se recuperando bem.

13 de ago. de 2008

Uréia fertilizante no Armazém Rural R$ 45,00 o saco com 25Kg. 3333 2323

12 de ago. de 2008

Arame nelore 500 mt. R$ 160,00 à vista no ARMAZÉM RURAL. 3333 2323.

11 de ago. de 2008

As Pragas e Doenças do Feijão
autor: Redação RuralNewsdata: 06/07/2007


Entre as pragas que atacam o feijão, destacamos: - cigarrinha, cujos adultos medem 3mm e são verdes, chupam a seiva das plantas, ainda transmitindo-lhes várias doenças como os mosaicos, por exemplo. Usar inseticidas sistêmicos para combatê-la, mas até a floração;
- lagarta elasmo, que é um inseto verde azulado com a cabeça marrom escura e que ataca o talo das plantas, fazendo com que não cresçam o normal, principalmente nos seus 30 primeiros dias de vida;
- trips, que é um inseto preto com 2 faixas brancas nas asas e mede um pouco mais de 1mm. Vive na face de baixo da folha provocando, inclusive, o desfolhamento da planta. Usar inseticidas para o combate a esta praga. Entre as doenças, destacamos: - antracnose ou pinta-preta, a mais grave do feijão, sendo transmitida através das sementes. Como seus agentes podem permanecer por mais de 2 anos nos restos da plantação, devemos fazer a rotação de culturas, para evitar que ela ataque novas plantações. Além disso, devemos escolher variedades resistentes como a carioca, por exemplo. Pode ser disseminada pelos utensílios, ferramentas e outros materiais, bem como pelas águas das chuvas, pelos insetos e pelo vento;
- bacteriose – seus sintomas são manchas arredondadas que aparecem nas folhas e em cujo centro a folha fica seca. Temperaturas elevadas e umidade concorrem para o aparecimento e evolução dessa doença. Para combatê-la devemos fazer rotação de culturas e plantar variedades resistentes a ela;
- ferrugem – ataca em especial as folhas, sob a forma de manchas amarelas que passam, depois, a vermelho-ferrugem. As temperaturas elevadas, de cerca de 25 ºC e muita umidade do ar favorecem o desenvolvimento da doença. Plantar variedades resistentes, rotação de culturas e fungicidas, são as medidas para combatê-la;
- viroses – são algumas doenças como as denominadas mosaicos comum, amarelo e anão. Rotação de culturas, plantio de variedades mais resistentes e a aplicação de fungicidas, são as medidas a serem tomadas contra elas.

As Pragas e Doenças São Avisos da Natureza
autor: Redação RuralNewsdata: 07/02/2008


Quando uma lavoura sofre um ataque maciço de insetos é um sinal de que os cuidados dispensados com a plantação não estão sendo adequados para mantê-la saudável. As doenças e pragas causam grandes danos às lavouras e prejuízos aos agricultores, entretanto elas devem ser observadas como um aviso de que as coisas ainda podem ficar piores, agravando os problemas e aumentando os prejuízos. A simples presença de insetos em uma plantação é normal e até sinal de vitalidade da lavoura. A maioria das plantas depende de insetos para a sua polinização e os excrementos desses animais ajudam o crescimento dos vegetais. Quando, porém, a presença de insetos atinge um nível muito elevado, caracterizando uma “invasão”, estes podem provocar grandes destruições, como no caso dos gafanhotos, quando atacam em “nuvens”. Eliminar os gafanhotos com defensivos químicos, apenas, representa apenas a contenção das conseqüências de um problema que, certamente, irá voltar a provocar novas e grandes devastações. Como as pragas e doenças são o reflexo da saúde da lavoura e do solo, estes devem ser tratados preventivamente, fortalecendo as plantas e o solo, deixando-os livres das grandes conseqüências que o desequilíbrio de nutrientes pode causar. Podemos afirmar, por exemplo, que os vegetais que se desenvolvem em solos ricos em matéria orgânica são mais sadios e resistentes aos ataques de pragas e doenças. Se for constatada a fragilidade ou deficiência do solo ou das plantas, estes devem ser tratados e recuperados, através de vários métodos, como a utilização de húmus, compostos, etc. Uma análise do solo é necessária para que se avalie as necessidades para que este seja recuperado e para que as plantas voltem a se desenvolver. A rotação de culturas é outra alternativa para fortalecer o solo e as próximas culturas a serem plantadas, garantindo, assim, bons resultados. Gostaríamos de enfatizar que o simples combate as pragas com o uso de defensivos químicos, sem que haja uma ação para "revigorar" a plantação, fará com que, certamente, no futuro outras e mais devastadoras apareçam e causem problemas ainda maiores.

Como agem os herbicidas
autor: Redação RuralNewsdata: 10/04/2008


Os herbicidas são amplamente utilizados no controle e combate às plantas daninhas. São uma opção bastante eficiente no controle da propagação das invasoras, principalmente em grandes plantações, nas quais outros métodos seriam inviáveis, devido à grande extensão das lavouras. Existem várias marcas e tipos de herbicidas, que agem sobre as plantas daninhas de formas diferentes, mas igualmente eficientes. Cada tipo de herbicida é desenvolvido de acordo com necessidades específicas de atuação e, por isso, atuam de maneira a combater as invasoras com eficiência. Existem vários grupos de herbicidas, no que diz respeito à sua aplicabilidade e mecanismos de ação, ou seja, cada grupo de herbicida atua de maneira diferente pois são criados para atuar e combater plantas daninhas diferentes. Podemos citar os principais grupos de herbicidas, de acordo com seu agente ativo ou mecanismo de ação: - inibidores da síntese do tetrapirrole; - inibidores de fotossíntese; - inibidores de divisão celular; - mimetizadores da auxina; - inibidores da síntese de lipídeos; - inibidores da síntese de carotenóides; - inibidores da síntese de aminoácidos. Como vimos acima, cada grupo atua sobre as plantas daninhas de maneira diferente, agindo através, principalmente, da inibição de processos vitais desses vegetais, o que leva ao controle eficiente das mesmas. Inibindo o processo de fotossíntese, por exemplo, um herbicida pode facilmente eliminar as plantas daninhas e em um curto espaço de tempo. Os grupos acima descritos possuem em comum uma estrutura química básica e causam efeitos semelhantes, nas plantas que devem ser por eles atacadas. Um profissional técnico da área deverá sempre ser consultado para que o tipo mais indicado de herbicida seja utilizado, visando obter os resultados mais eficientes no combate das invasoras e evitando que a lavoura seja prejudicada ou "contaminada". Cada grupo de herbicidas atua, não só através do mesmo princípio químico sobre o metabolismo das plantas daninhas mas, também, são indicados para o mesmo grupo de vegetais, que podem ser eliminados através de um determinado processo químico.



Sala de ordenha para cabras
autor: Dr. Márcio Infante Vieiradata: 05/08/2008

Realizar a ordenha das cabras em salas especiais, com esta finalidade, apresenta uma série de vantagens: - melhores condições de higiene; - maior conforto para as cabras e - mais facilidade e melhores condições de trabalho para o ordenhador. Quanto às suas desvantagens, temos: - maiores custos de construção; - ocupação de maiores áreas de terreno; - necessidade de deslocar as cabras do curral para a sala de ordenha e depois, para outro curral ou estábulo; - aumenta o tempo total para o manejo. O tamanho ou capacidade da sala de ordenha pode variar de acordo com as necessidades ou circunstâncias, sendo classificadas em: - pequenas, para até 10 cabras; - médias, de 11 a 25 cabras; - grandes para mais de 25 animais. Existe uma série de tipos de salas de ordenha, mas vamos abordar apenas os principais, mais práticos, ou que apresentam as maiores vantagens: Plataforma de ordenha Nada mais é do que um ripado fixado a certa altura do chão e destina-se a manter as cabras a uma altura que permita maior conforto e facilidade ao ordenhador para ordenhar as suas cabras. Em cada uma das suas extremidades, existe uma rampa para a subida e descida das cabras. Como acessórios dessa plataforma, temos os cochos para a ração e os instrumentos de contenção. Quando a ordenha é mecânica, são adaptados à essa plataforma, os aparelhos ou equipamentos da ordenhadeira mecânica. Disposição das cabras na plataforma Duas são as posições básicas: - as cabras ficam paralelas umas às outras e a ordenha é feita por trás, tornando-se difícil a colocação da ordenhadeira, pela frente; - as cabras ficam ao lado umas das outras, mas formando um ângulo de 45 ou 60º, em posição oblíqua à plataforma, permitindo não só a ordenha pelo lado, mas também facilita a colocação da ordenhadeira pela frente. Podemos ter uma ou mais plataformas no mesmo estábulo ou sala de ordenha. Salas de ordenha em corredor Nada mais são do que um simples corredor de 2m de largura por 4,5 ou mais de comprimento, de acordo com o número de ordenhadores, em geral 2. Quando necessário, basta somente 1 ordenhador, desde que trabalhe só com a metade dos coletores de leite. A colheita do leite pode ser feita através de pipe-lines em linha baixa ou em linha alta, mas esses equipamentos são muito caros ou, então, em vasilhas especiais fervidas ou, de preferência, esterilizadas.


2 de ago. de 2008


Essa foto é de gêmeos resultado do cruzamento das raças caracu e simental.


MS: OIE reconhece estado como livre de aftosa

O presidente da Comissão Científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Enzo Caporale, comunicou, nesta quarta-feira (30), à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a decisão de reconhecer o estado de Mato Grosso do Sul como livre de febre aftosa com vacinação. Com essa decisão, a área livre de febre aftosa do Brasil abrange, agora, 18 unidades da Federação.Mato Grosso do Sul soma-se aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Acre, além do Distrito Federal, da região centro-sul do Pará e de dois municípios do Amazonas.Para o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o reconhecimento é fruto de um trabalho conjunto entre as esferas nacional e estadual."As autoridades de Mato Grosso do Sul se mobilizaram para sanear seus rebanhos, implantaram uma estrutura de defesa sanitária em consonância com o Ministério da Agricultura e, agora, o estado faz jus ao título concedido pela OIE. É o reconhecimento por um trabalho bem feito, um estímulo para manter a vigilância constante e um passo a mais para a erradicação desse vírus do continente americano", afirmou.Segundo comunicado do Mapa, em maio deste ano, quando houve a restituição dessa condição para 11 unidades da Federação, foram solicitadas informações adicionais para a mudança do status sanitário de Mato Grosso do Sul. Durante a reunião da Comissão Científica da OIE, finalizada hoje em Paris, as condições do estado foram analisadas e julgadas satisfatórias para o reconhecimento."Essa decisão, ansiosamente aguardada, veio em muito boa hora para reforçar a mobilização dos setores público e privado das regiões Norte e Nordeste. As ações necessárias à estruturação dos serviços de defesa nesses estados deverão ser intensificadas, com vistas à obtenção de status livre de febre aftosa até 2010", comemorou o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz.A secretária de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo (Seprotur), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, que acompanhou desde a última segunda-feira a reunião da entidade, disse diretamente de Paris, à Agência Estado, "estamos muito satisfeitos com o resultado de todo o trabalho feito".Segundo a secretária, o próximo passo será fazer com que o Estado retome as exportações para a União Européia. Atualmente, pouco mais de 100 fazendas estão habilitadas para fornecer animais aptos para serem vendidos ao mercado europeu. "Queremos voltar a vender para a Europa e nos tornar um Estado de referência sanitária para todo o Brasil", disse Tereza.

 
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