Pujança do agronegócio
O agronegócio registra crescimento sensível, consolidando o Ceará como pólo de fruticultura e com grandes perspectivas de negócio. Em virtude dessa realidade, Fortaleza foi transformada na capital de serviços relacionados à fruticultura, sendo seu porto o maior exportador nacional de frutas. A fruticultura irrigada tem se revelado uma atividade capaz de multiplicar os postos de trabalho e a geração de renda na economia primária. Somente em 2007, foram criados 26 mil empregos diretos e auferida renda bruta de R$ 340 milhões no interior do Estado. Diferentemente da agricultura de subsistência, apoiada em métodos conservadores e dependente do ciclo de chuvas, essa atividade agrícola adota técnicas avançadas de irrigação, viável onde há água disponível. A visão de um Estado de economia primária, submetida às oscilações do regime de chuvas, em que os investimentos trazem o risco de insucessos desestimuladores, praticamente se atenua diante do novo modelo de exploração da terra. As exportações de frutas, em 2007, renderam ao Ceará US$ 77,2 milhões, um volume 56,2% maior do que o negociado em 2006. Já as flores cultivadas na Serra da Ibiapaba e lançadas no mercado externo, embora em estágio inicial de produção e exportação, possibilitaram faturamento de US$ 5 milhões. Frutas e flores têm sido testadas em regiões como a Serra do Araripe, no sul no Estado, com resultados estimulantes. Até no Centro-Sul, onde o meio é mais propício à exploração da cultura do arroz, a uva vem dando boas safras. Entretanto, esses empreendimentos inovadores necessitam de contrapartida para seu amadurecimento, traduzida pela execução de obras de infra-estrutura para viabilizar os projetos. O Estado começou a implantar um Terminal de Múltiplo Uso, no Porto do Pecém, capaz de promover, em condições adequadas, as exportações de frutas e flores para os mercados norte-americano e da União Européia. Em face da bem-sucedida incursão por esses nichos de negócios, estão despertando interesse as áreas ainda ociosas da Chapada do Apodi e do Vale do Acaraú, onde essas culturas poderão se expandir. Outra iniciativa na esfera do Estado visa à atração de indústrias de alimentos para aproveitar a matéria-prima de origem local na produção de polivitamínicos à base de extratos de frutas. Este ano, os produtores rurais estão animados com o Plano de Safra Mais alimentos, com o qual o governo decidiu enfrentar a crise externa de gêneros alimentícios e os seus efeitos nas economias dos países periféricos. Só o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, sensivelmente destacado, este ano, está disponibilizando R$ 13 bilhões para financiamentos. Ao Ceará, foi reservada cota de R$ 333 milhões. Aberta ontem, a semana internacional da fruticultura, floricultura e agroindústria - Frutal mostra a pujança do setor, tendo 300 expositores, 25 dos quais agricultores familiares. Os 38 mil visitantes previstos para o evento poderão confirmar as transformações em andamento na produção agrícola cearense.
O agronegócio registra crescimento sensível, consolidando o Ceará como pólo de fruticultura e com grandes perspectivas de negócio. Em virtude dessa realidade, Fortaleza foi transformada na capital de serviços relacionados à fruticultura, sendo seu porto o maior exportador nacional de frutas. A fruticultura irrigada tem se revelado uma atividade capaz de multiplicar os postos de trabalho e a geração de renda na economia primária. Somente em 2007, foram criados 26 mil empregos diretos e auferida renda bruta de R$ 340 milhões no interior do Estado. Diferentemente da agricultura de subsistência, apoiada em métodos conservadores e dependente do ciclo de chuvas, essa atividade agrícola adota técnicas avançadas de irrigação, viável onde há água disponível. A visão de um Estado de economia primária, submetida às oscilações do regime de chuvas, em que os investimentos trazem o risco de insucessos desestimuladores, praticamente se atenua diante do novo modelo de exploração da terra. As exportações de frutas, em 2007, renderam ao Ceará US$ 77,2 milhões, um volume 56,2% maior do que o negociado em 2006. Já as flores cultivadas na Serra da Ibiapaba e lançadas no mercado externo, embora em estágio inicial de produção e exportação, possibilitaram faturamento de US$ 5 milhões. Frutas e flores têm sido testadas em regiões como a Serra do Araripe, no sul no Estado, com resultados estimulantes. Até no Centro-Sul, onde o meio é mais propício à exploração da cultura do arroz, a uva vem dando boas safras. Entretanto, esses empreendimentos inovadores necessitam de contrapartida para seu amadurecimento, traduzida pela execução de obras de infra-estrutura para viabilizar os projetos. O Estado começou a implantar um Terminal de Múltiplo Uso, no Porto do Pecém, capaz de promover, em condições adequadas, as exportações de frutas e flores para os mercados norte-americano e da União Européia. Em face da bem-sucedida incursão por esses nichos de negócios, estão despertando interesse as áreas ainda ociosas da Chapada do Apodi e do Vale do Acaraú, onde essas culturas poderão se expandir. Outra iniciativa na esfera do Estado visa à atração de indústrias de alimentos para aproveitar a matéria-prima de origem local na produção de polivitamínicos à base de extratos de frutas. Este ano, os produtores rurais estão animados com o Plano de Safra Mais alimentos, com o qual o governo decidiu enfrentar a crise externa de gêneros alimentícios e os seus efeitos nas economias dos países periféricos. Só o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, sensivelmente destacado, este ano, está disponibilizando R$ 13 bilhões para financiamentos. Ao Ceará, foi reservada cota de R$ 333 milhões. Aberta ontem, a semana internacional da fruticultura, floricultura e agroindústria - Frutal mostra a pujança do setor, tendo 300 expositores, 25 dos quais agricultores familiares. Os 38 mil visitantes previstos para o evento poderão confirmar as transformações em andamento na produção agrícola cearense.
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