7 de nov. de 2008


Uruguai quer investir em normas de bem-estar animal

O Uruguai está se adequando às normas elaboradas pelo Código Zoosanitário da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para explorar as vantagens comparativas em bem-estar animal."Precisa trabalhar muito, mas temos áreas muito fortes, de alto nivel, como é o caso da produção na indústria frigorífica, onde há muitos anos se trabalha no bem-estar animal", disse o vice-presidente da OIE, Carlos Correa, após participar do recente Congresso de Bem-Estar Animal, organizado pela OIE. Ele também citou outros pontos fortes da cadeia de carnes, "como o transporte e a produção".Segundo estimativas dos produtores apresentadas no Congresso, o melhor manejo dos animais antes do abate permite aumentar os lucros em quase US$ 30 milhões nos frigoríficos.Do Congresso, realizado no Cairo, também participou o técnico do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), Luis Enrique Castro, como representante do Uruguai. Participaram do evento chefes de serviços sanitários de vários países em desenvolvimento, da Ásia e da América Latina, além de técnicos e oficiais de praticamente todo o mundo.O Código Zoosanitário da OIE conta com cinco capítulos: transporte de animais via marítima, terrestre, aérea, abate para consumo humano e abate com fins profiláticos.Para Correa, o bem-estar animal "veio para ficar" e deve ter "um equilíbrio adequado para que o animal não sofra - e tenha as melhores condições no momento do abate -, mas não deve ser extremo, contrariando a produção nacional e se convertendo em uma barreira não-tarifária".Para a OIE, é importante obter um balanço nas normas de bem-estar animal para que se sustentem em aspectos científicos e é por isso que organizou este seminário e, em 2009, haverá outro na Argentina.Segundo Correa, "essa norma, de qualquer forma, deve considerar a variabilidade que existe nos aspectos éticos, religiosos e de produção, bem como os aspectos sociais que existem em diferentes países". Por isso, para ele, é importante que quando forem realizadas as normas, também sejam vinculadas as melhoras com a sanidade animal. "Não se pode conceber bem-estar animal sem sanidade animal". Para que os países apliquem as normas, estas devem estar harmonizadas, "com critérios transparentes, democráticos e científicos", disse ele. Além disso, precisam estar de acordo com as normas internacionais da OIE, para que não existam regras adicionais desnecessárias que se transformem em uma barreira para o comércio.

Couro movimenta economia, mas exportações em queda ameaçam competitividade do país


Luiz Bittencourt Presidente do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB)

A despeito da indústria brasileira do couro ser uma das atividades mais antigas do País, cujas origens remontam aos idos do século XVII, foi nas últimas duas décadas que o setor curtidor ganhou a musculatura que lhe assegurou a condição de firmar-se como um dos maiores players na competitiva economia globalizada.Tal posição de destaque é resultado de investimentos realizados pela iniciativa privada da ordem de US$ 300 milhões para expandir e modernizar o parque industrial nacional, em consonância com ações de prospecção de mercados internacionais, reforçados a partir de convênios firmados, desde 2000, com a Agência de Promoção de Exportação e Investimentos.Unindo três vertentes - tecnologia de ponta, marketing agressivo e práticas ambientais adequadas -, a indústria brasileira do couro é um dos grandes motores da economia e sua importância pode ser mensurada pela geração de divisas (US$ 2,2 bilhões, no ano passado), de oportunidades de negócios, e de empregos diretos e indiretos.Em todo o período da parceria com a ApexBrasil, o setor agregou, continua e de forma crescente, valor às exportações.A importância da atividade pode ser avaliada pelo PIB que movimenta, da ordem de US$ 3,5 bilhões, pelo número de empregos que gera - ao redor de 50 mil pessoas - e pelo volume de exportações: a despeito das dificuldades que o setor vem enfrentando este ano, os embarques somaram US$ 1,53 bilhão até o mês de setembro. As exportações já posicionam o Brasil como o segundo maior produtor internacional de couros (44,4 milhões de peças) e quarto maior exportador.Demonstrando enorme agilidade, o setor conseguiu identificar, antecipadamente, a queda da demanda de couros pela indústria calçadista - que vem focando suas aquisições para produtos sintéticos, mais competitivos - para redirecionar suas vendas para outros mercados, de maior valor agregado. Assim, hoje mais de 60% do couro bovino é destinado aos segmentos automotivo e de estofamento, segmentos que priorizam o couro como forma de diferenciar e valorizar seus produtos.A despeito da agilidade e criatividade do segmento, é preciso atentar para o movimento de inflexão que o setor vive, reflexo da crise americana que provoca uma recessão no mercado mundial e uma desconfiança que imobiliza os negócios em todos os setores. Nos primeiros nove meses deste ano, as exportações de couro já registram uma diminuição de 6% em receita e uma queda de 22% em volume.Em setembro, as exportações brasileiras contabilizaram US$ 150 milhões, diminuição da ordem de 4% no faturamento ante o mesmo mês do ano passado e uma redução de 4% nas peças embarcadas.Assim, a se manter a média mensal até agora registrada, as metas de vendas externas de couros, em 2008, dificilmente serão alcançadas. A apreciação do real nos nove primeiros meses do ano vem reduzindo significativamente as margens, inviabilizando negócios e tolhendo a competitividade do setor.Esse quadro está sendo agravado pelas incertezas econômicas que se abateram sobre as principais economias, reflexo do mercado consumidor americano, já se alastrando para outros mercados internacionais. O segmento do couro, neste caso, não está imune aos impactos negativos de um eventual recrudescimento da crise econômica.Para contrapor-se a tal cenário, o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), entidade federativa que representa, há 51 anos, as 800 empresas de produção, processamento e comercialização de couro, propõe, medidas urgentes para manter a competitividade do setor.Dentre elas, a imediata agilização no ressarcimento dos créditos retidos nas exportações (especialistas avaliam que em todos os setores do País, devem alcançar cerca de R$ 17 bilhões), a desoneração da produção, a alocação de parte substancial de recursos do Revitaliza (R$ 3 bilhões) para o capital de giro das empresas, e a desburocratização na emissão de certificados sanitários.O CICB entende que somente políticas setoriais efetivas e parcerias entre o setor público e a iniciativa privada podem contribuir para a geração de divisas, riquezas e empregos, principalmente em um ambiente de incertezas econômicas.

















31 de out. de 2008

EM RESPOSTA A ADRIANO ARAÚJO

Caro, Adriano Araújo, o que aconteceu na orelha do seu cabritinho provavelmente foi um OTOHEMATOMA. A orelha possui a pele e por baixo a cartilagem. Pode ter acontecido um rompimento de algum pequeno vaso abaixo da pele e ter acumulado sangue dando aspecto na orelha de almofada. Geralmente acontece isso em virtude de trauma. O caso seria cirúrgico, com abertura da pele no local do trauma e cicatrização de dentro para fora. Desta forma teríamos o sangramento estancado. Esse procedimento é feito apenas por veterinário.

Maiores informações com Dr. Hildo Filho no Armazém Rural.

29 de out. de 2008


Paraguai aumenta o controle da aftosa na fronteira

Autoridades do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai informaram que resolveram aumentar as medidas de controle da febre aftosa na denominada zona de Alta Vigilância, ao longo das fronteiras comuns com Brasil, Argentina e Bolívia, em uma faixa de 15 quilômetros desde a linha fronteiriça.Para isso, estabeleceram maiores requisitos para a mobilização dos animais nesta zona em virtude do programa de controle e erradicação da febre aftosa disposto pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para a região.De acordo com o estabelecido pelo Senacsa, dentro dos requisitos para o movimento dos animais para abate da zona de Alta Vigilância, os mesmos deverão estar sem sinais clínicos de febre aftosa 30 dias antes do embarque. O veículo de transporte habilitado tem que ser lavado, desinfetado e selado, sem contato com outras espécies susceptíveis, e durante o transporte, deverão passar por postos de controle obrigatório estabelecidos.Além disso, só podem ser mobilizados animais identificados, indicaram autoridades do serviço veterinário.A reportagem é do ABC Color Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.


Governo pretende acelerar desoneração do agronegócio

De olho no efeito da crise internacional sobre as exportações, o governo vai acelerar a inclusão do agronegócio no regime especial de desoneração, o chamado "drawback verde-amarelo", que poderá reduzir os custos de insumos do setor, especialmente ração, e melhorar a competitividade das vendas externas.A medida em estudo permitirá que os exportadores comprem milho, farelo de soja, complementos vitamínicos, entre outros, no mercado interno e tenham crédito do PIS/ Cofins, contribuições que financiam a seguridade social, e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Na prática, o "drawback" funcionará como uma desoneração desses tributos.O sistema que permite a compra de insumos no mercado interno com o abatimento de impostos já está em operação desde o início de outubro para o setor industrial. Até então, só havia benefício para os insumos importados e que fossem usados na fabricação de produtos exportados. Um dos maiores beneficiados pela medida será o setor de aves, em que o benefício chega a 9,5%, de acordo com cálculos da Abef (Associação Brasileira de Exportadores de Frango). A venda de suínos e carne também poderia ser beneficiada com a medida do governo.O agronégocio não foi incluído no chamado "drawback verde-amarelo" porque o governo considera necessária uma mudança na legislação. A lei diz que, para obter o benefício fiscal, os produtos usados na fabricação têm que ser incorporados ao que é exportado. A área jurídica entende que, no caso do agronegócio, a incorporação não é diretamente caracterizada, como no caso da indústria. A mudança tem apoio dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. As negociações para a desoneração ao agronegócio também já começaram com a Receita Federal. O governo deve pegar carona numa Medida Provisória e incluir um texto menos específico.Para o governo, a medida é vista como complementar aos esforços para não deixar que as exportações caiam num cenário de desaquecimento da economia mundial. A retirada do imposto reduz o custo dos produtores e aumenta a competitividade dos produtos brasileiros no exterior.A matéria é de Leandra Peres, publicada no jornal Folha de SP, adaptada e resumida pela Equipe AgriPoint.



Governo pretende acelerar desoneração do agronegócio

De olho no efeito da crise internacional sobre as exportações, o governo vai acelerar a inclusão do agronegócio no regime especial de desoneração, o chamado "drawback verde-amarelo", que poderá reduzir os custos de insumos do setor, especialmente ração, e melhorar a competitividade das vendas externas.A medida em estudo permitirá que os exportadores comprem milho, farelo de soja, complementos vitamínicos, entre outros, no mercado interno e tenham crédito do PIS/ Cofins, contribuições que financiam a seguridade social, e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Na prática, o "drawback" funcionará como uma desoneração desses tributos.O sistema que permite a compra de insumos no mercado interno com o abatimento de impostos já está em operação desde o início de outubro para o setor industrial. Até então, só havia benefício para os insumos importados e que fossem usados na fabricação de produtos exportados. Um dos maiores beneficiados pela medida será o setor de aves, em que o benefício chega a 9,5%, de acordo com cálculos da Abef (Associação Brasileira de Exportadores de Frango). A venda de suínos e carne também poderia ser beneficiada com a medida do governo.O agronégocio não foi incluído no chamado "drawback verde-amarelo" porque o governo considera necessária uma mudança na legislação. A lei diz que, para obter o benefício fiscal, os produtos usados na fabricação têm que ser incorporados ao que é exportado. A área jurídica entende que, no caso do agronegócio, a incorporação não é diretamente caracterizada, como no caso da indústria. A mudança tem apoio dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. As negociações para a desoneração ao agronegócio também já começaram com a Receita Federal. O governo deve pegar carona numa Medida Provisória e incluir um texto menos específico.Para o governo, a medida é vista como complementar aos esforços para não deixar que as exportações caiam num cenário de desaquecimento da economia mundial. A retirada do imposto reduz o custo dos produtores e aumenta a competitividade dos produtos brasileiros no exterior.A matéria é de Leandra Peres, publicada no jornal Folha de SP, adaptada e resumida pela Equipe AgriPoint.


23 de out. de 2008

Safra derruba preços de frutas na Ceasa-RN

Começou a safra de alguns produtos no Rio Grande do Norte. E o Boletim Semanal de Variação de Preços realizado pela Ceasa-RN no período de 10 a 16 de outubro, em comparação com a pesquisa desenvolvida entre 2 a 9 deste mês já aponta alguns destaques nas reduções de preço. São eles: o maracujá (-11%), o melão japonês (-10%) e o abacaxi (-8,93%).
Segundo os comerciantes, iniciou a safra do primeiro, precisamente nos municípios de Coronel Ezequiel e Jaçanã, que somada a boa oferta da fruta, no estado do Ceará, determinaram a variação negativa. O quilo de R$ 2 passou para R$ 1,78. O melão japonês veio a seguir. A explicação é a safra, nos municípios de Jandaíra, Assu e Barúnas. O quilo de R$ 1 passou para R$ 0,90. E o abacaxi finaliza os destaques. A razão para queda de preço é a plena safra da fruta, com participação de 60% do Rio Grande do Norte e 40% da Paraíba, destacando a excelente qualidade. No atacado, o cento de R$ 112 baixou para R$ 102.
Na alta dos preços, a abóbora leite disparou, apresentando um aumento de 61,70% no valor. Fim da safra da produção da hortaliça, nos municípios da região do Mato Grande (RN) – Parazinho, Pedra Grande, Jandaíra, Pureza e Touros – coincidindo com a entressafra da produção de Rio do Fogo e Maxaranguape. O quilo de R$ 0,47 subiu para R$ 0,76.
A goiaba registrou uma elevação de +23,66% no preço. O motivo é a permanência da entressafra da fruta nos estados da Bahia e Pernambuco, no Vale de São Francisco, através dos municípios de Juazeiro e Petrolina. Comercializado no atacado, a caixa com 22 kg de R$ 26,20 passou para R$ 32,40.
Para quem quiser saber mais informações sobre os produtos pesquisados e onde encontrá-los, a Ceasa-RN disponibiliza o serviço de Tele-Preço, através da Ouvidoria da Central. Basta ligar gratuitamente para o 0800.281.3330, das 8h às 16h. Além disso, o usuário também pode ter acesso aos preços praticados na Ceasa através do site www.ceasa.rn.gov.br. Semanalmente, o Núcleo de Pesquisa e Informação de Preço da Ceasa-RN (Nupipe) analisa todos os produtos hortifrutigranjeiros comercializados na Central.
Produtos com preços em baixa:
Abacaxi grande (-8,93%), acerola (-7,41%), caju (-41,33%) limão tahiti (-2,99%) manga tommy atkins (-32,77%), maracujá (-11%), melão amarelo (espanhol) (-2,17%), melão japonês (-10%), tangerina murcott (-12,28%), acelga (-13,04%), agrião (-13,04%), alface lisa (-10,71%), cebolinha (-13,04%), couve comum (-16,67%), repolho roxo (-7,83%), salsinha (-13,04%), abobrinha (-16,92%), brócolis (-8,45%), chuchu (-26,39%), feijão verde s/ casca (-12,50%), manjericão (-8%), maxixe (-4%), pepino aodai (-3,17%), tomate cereja (-34,29%), alho roxo nacional tp 5 a 6 (-3,64%), batata lisa especial (-6,42%), cebola pêra (-4,71%), cebola roxa (-6,38%), inhame da costa (-9,42%), rabanete (-13,04%), farinha de mandioca fina (-3,76%), farinha de mandioca média (-3,76%).
Produtos com preços em alta:
Abacate fortuna (6,67%), coco seco (17,65%), goiaba (23,66%), kiwi importado (6,23%), laranja pêra (3,64%), maçã nacional (0,49%), maçã importada red del argentina (15,38%), mamão formosa (15,38%), morango (6,06%), pêra importada (1,15%), tangerina cravo (16,67%), uva Itália (6,36%), uva rubi (9,82%), repolho branco (1,23%), abóbora caboclo (5,45%), abóbora leite (61,70%), feijão verde c/ casca (9,38%), gengibre (37,50%), pimentão verde especial (26,67%), pimentão verde extra (43,33%), tomate Santa Adélia (12,85%), batata doce (13,77%), beterraba (44,62%), cenoura (17,82%), macaxeira (11,06%).
Produtos estáveis:
Abacaxi médio, ameixa fresca importada, banana anã (nanica), banana comprida, banana leite (maçã), banana pacovan, banana prata, coco verde, graviola, laranja lima, laranja mimo do céu, limão siciliano, mamão Havaí, melancia redonda, nectarina, pêssego importado, tamarindo, umbu cajá, uva Isabel, uva red glob importada, chicória, coentro, couve flor, espinafre, mostarda, salsão, berinjela, pimentão amarelo, pimentão vermelho, quiabo, vagem, alho branco importado tp 5 a 6, alho roxo nacional tp 4, alho poro, nabo, ovo de codorna, ovo caipira, ovo de granja.


Você sabe dizer qual a diferença entre um Trabalhador Rural e um Empregado Rural?

TRABALHADOR é todo aquele que presta serviços de forma autônoma e esporádica a uma pessoa (física ou jurídica), devendo concretizar a execução de sua tarefa nos termos e prazos combinados, recebendo um pagamento.Por sua vez, EMPREGADO é aquele que presta pessoalmente serviços de forma habitual e subordinada e mediante remuneração. Para facilitar a compreensão, imaginemos uma fazenda (que passarei a chamar de propriedade rural) em que um animal do rebanho bovino apresente certo comportamento indicando que possivelmente está com a saúde debilitada. Para tentar resolver a situação, o proprietário contrata um médico-veterinário para examinar animal e fazer o diagnóstico e definir o tratamento.Sabendo que o tratamento durará alguns dias, o peão que trabalha na propriedade rural cuidará diariamente do animal conforme orientação do médico-veterinário. Este simples caso permite-nos visualizar a diferença entre trabalhador e empregado. O médico-veterinário é um trabalhador ou um empregado? E o peão, um trabalhador ou empregado?Mesmo sem ler novamente os conceitos de trabalhador e empregado, certamente você responderá que o médico-veterinário é trabalhador e o peão, empregado. Mas, por quê?Veja bem. A grande diferença entre trabalhador e empregado consiste na existência de quatro elementos, que quando presentes, determinam que um trabalhador é empregado. Lembre-se que acima foi dito que todo empregado é um trabalhador, mas nem todo trabalhador é empregado, ou seja, o trabalhador somente será empregado quando preencher os quatro requisitos a saber: PESSOALIDADE, NÃO-EVENTUALIDADE, SUBORDINAÇÃO e REMUNERAÇÃO. Passemos à análise individualizada desses requisitos. a) PESSOALIDADE: significa em primeiro lugar que, para ser empregado, obrigatoriamente, deve-se ser pessoa física e mais do que isso, essa pessoa física deverá prestar o serviço PESSOALMENTE, ou seja, a pessoa contratada não pode se fazer substituir. b) NÃO-EVENTUALIDADE: esse requisito significa que o trabalho deve ser prestado de forma habitual, rotineira, constante. Deve existir uma seqüência duradoura na prestação de serviço, de forma que o empregador conte com a prestação de serviços daquela pessoa na concretização de sua atividade. A legislação brasileira não estipula que o trabalho tenha que ser diário para ser contínuo. c) SUBORDINAÇÃO: subordinado é aquele que não tem autonomia na prestação de serviços, ou seja, aquele que recebe ordens de como executar o trabalho, não tendo liberdade para escolher o horário de trabalho, condições do serviço etc. d) REMUNERAÇÃO: o último requisito necessário para a configuração da relação de emprego é o pagamento de certa quantia (em dinheiro ou in natura, como será visto no MÓDULO II) ao empregado em virtude da relação de emprego. Concluindo, a DIFERENÇA entre TRABALHADOR e EMPREGADO decorre da existência de quatro requisitos na relação jurídica mantida entre as partes, quais sejam: PESSOALIDADE, NÃO-EVENTUALIDADE, SUBORDINAÇÃO e REMUNERAÇÃO; relembrando que todo trabalhador que preencher os quatro requisitos será considerado EMPREGADO, devendo ter sua C.T.P.S. assinada, receber férias, décimo-terceiro salário etc. Agora que você conhece esta importante diferença, analise se em sua propriedade (ou na propriedade em que trabalha ou presta serviços) há pessoas contratadas como trabalhadoras quando na verdade deveriam ser empregados. Analise o caso dos seus trabalhadores e esclareça suas dúvidas participando do curso online AgriPoint Leis Trabalhistas: da contratação à demissão, evitando ações trabalhistas, de onde foi tirado o conteúdo deste artigo. Aprenda também neste curso online como reconhecer as características que distinguem os tipos de empregados, segundo os critérios estabelecidos em lei; as diferenças entre empregado urbano, rural e doméstico; os procedimento para admissão e remuneração; as formas de contratos e rescisões de contrato de trabalho e como evitar ações trabalhistas em sua propriedade.

22 de out. de 2008

Banco do Nordeste negocia R$ 18 milhões na Festa do Boi 2008

O Banco do Nordeste negociou cerca de R$ 18 milhões durante a Festa do Boi 2008, realizada entre os dias 11 e 18 de outubro, no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. Desse montante, R$ 1,66 milhão foi efetivado durante o evento e o valor restante refere-se a negócios prospectados que devem se concretizar nas próximas semanas. Os recursos negociados destinaram-se à aquisição de matrizes, reprodutores, bem como à compra de máquinas, equipamentos e veículos utilitários. O gerente do BNB em Santo Antônio, que representou a instituição na Festa, Honório Valeriano, relatou que a mobilização do Banco iniciou no mês de julho. "Enviamos mala direta aos clientes sobre as linhas de crédito disponíveis e convite para que os participantes do evento atualizassem seus cadastros. Além disso, montamos uma agência temporária no Parque de Exposições, com uma equipe composta por gerentes, agentes de desenvolvimento, veterinário e técnico de campo", disse. Honório também destacou que os bons resultados alcançados pelo Banco contaram com o apoio de parceiros como Anorc e Emater, bem como expositores das diversas áreas, que encaminharam vários clientes para serem atendidos pela equipe do Banco do Nordeste. CARTILHA - Durante a Festa do Boi 2008, foi lançada a cartilha "Forno à lenha para xiquexique e outros cactos forrageiros", uma iniciativa da Associação dos Criadores de Ovinos e Caprinos do Sertão do Cabugi (ACOSC), em parceria com a Incubadora de Empresas do Agronegócio da Caprinovinocultura do Sertão do Cabugi (Ineagro Cabugi) e Sebrae/RN.O objetivo da cartilha é difundir um modelo de forno para queima dos espinhos do xiquexique para produção de ração animal. "Desse modo, pretendemos contribuir para que os criadores norte-rio-grandenses que convivem com o problema da estiagem no campo conheçam uma solução tecnológica para garantir a reserva alimentar de seus rebanhos, sobretudo na região semi-árida do Estado", disse o superintendente do BNB, José Maria Vilar.

10 de out. de 2008


Apodi exportando mel de abelha

Vai sair hoje de Apodi mais 60 mil kg de “Mel de Abelha” da COOPAPI e COOAFAP. É o Apodi exportando para o Mundo.Conhecido desde a antigüidade, o mel durante muito tempo, o único produto doce usado pelo homem em sua alimentação, até ser substituído, gradualmente, por açucares refinados manufaturados, de qualidade incomparavelmente inferior, como os extraídos da cana-de-açúcar e da beterraba. O mel é, na verdade o único produto doce que contém proteínas e diversos sais minerais e vitaminas essenciais à nossa saúde. É ainda um alimento de alto potencial energético e de conhecidas propriedades medicinais. Além disso, o mel é dos poucos alimentos de reconhecida ação antibactericida, que contém em proporções equilibradas: fermento, vitaminas, minerais, ácidos e aminoácidos.O mel de abelha é bom mesmo para dor de garganta? Por quê?Sim, o mel de abelha atua como bactericida, e como boa parte das dores de garganta têm sua etiologia ligada a proliferação de colônias bacterianas, que ganharam "terreno" frente às bactérias da "microbiota da garganta" (conjunto bactéria que vive na garganta sem provocar malefícios, e que vivem em harmonia com o organismo, são benéfica), devido uma mudança de temperatura ou debilidade do sistema imunológico. Muitas vezes essa debilidade provoca as chamadas "bolinhas de pus", que são resultado do trabalho do sistema imunológico em estruturas chamada tonsilas. Além do mel, um pouco de água morna com sal e suco de limão podem ajudar, pois o sal mata uma parte das bactérias, e o suco de limão e a água morna ativa os linfócitos.
às 10/09/2008 11:09:00 AM
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Agricultura familiar modernizada presente na Festa do Boi

Pensar que está no campo sem sair da cidade. É assim que o visitante da 46ª Festa do Boi se sentirá ao visitar a Fazenda de Todos e outros espaços onde Governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE) e Emater-RN, demonstra ações que realiza junto aos agricultores familiares do Rio Grande do Norte. O evento acontece de 11 a 18 de outubro, no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, no município de Parnamirim. Durante Festa do Boi, a Emater-RN mostra a agricultura familiar modernizada com ações realizadas, através de programas e projetos, que geram ocupação e renda para o pequeno produtor norte-rio-grandense, mostrando todo processo de manejo e a cadeia produtiva de cada uma. Serão mostrados os Projetos Compra Direta, Hortas Comunitárias Orgânicas, Banco de Sementes, Fruticultura, Avicultura, Bovinocultura, Agroenergia, Agroindústria, Inclusão Digital e Letras do Campo. O agricultor familiar é a grande estrela da festa. Por isso, todas as atenções são voltadas para ele. A Emater-RN organiza, durante o evento, caravanas de pequenos produtores e seus familiares, vindos de todas as regiões do Estado. Além de visitas, eles têm a oportunidade de conhecer novas tecnologias e reciclar seus conhecimentos em oficinas com temas diversificados.
FAZENDA MODELO - Reunindo em um só ambiente toda a diversidade agropecuária da agricultura familiar norte-rio-grandense, a Fazenda de Todos é uma das atrações da Festa do Boi aproximando os costume da vida rural da população urbana. É a réplica de uma fazenda com toda infra-estrutura do campo, incluindo o cultivo de plantas e criação de animais. A casa de farinha, por exemplo, sempre é um dos locais mais procurados pelos visitantes. Com orientação de técnicos da Emater-RN, agricultores familiares demonstram a cadeia produtiva da mandioca. Ali, os pequenos produtores processam a mandioca produzindo diversos derivados da raiz, tais como: farinha, goma, tapioca, beiju. Os produtos podem ser degustados e comercializados na hora. A cultura do campo também tem espaço garantido na fazenda. Na casa de taipa, são exibidos livretos de cordel, utensílios de cozinha, artesanato e apresentações ao vivo de poetas, cantadores e violeiros. TV RURAL - O estúdio do TV Rural está montado no Espaço do Agricultor Familiar na Festa do Boi 2008. É uma oportunidade de mostrar ao público toda a estrutura do programa de televisão que divulga as ações desenvolvidas junto aos agricultores familiares do Rio Grande do Norte. A cobertura do evento é feita com reportagens e entrevistas ao vivo, com destaque para os pequenos produtores que visitam o evento.

9 de out. de 2008

Vaquejada das Celebridades será neste fim de semana e distribuirá cerca de R$ 120 mil


Os amantes da vaquejada, um dos eventos mais tradicionais da cultura nordestina, terão uma opção de entretenimento neste fim de semana. Será realizado nos dias 10, 11 e 12 um dos principais eventos do calendário da cidade, é a Vaquejada das Celebridades no Porcino Park Center. Durante a vaquejada ainda estará acontecendo a 7ª Etapa da Avamos e a final do Circuito Paint Horse e o III Circuito ANQM. O evento distribuirá uma premiação de R$ 120 mil para os vaqueiros nas categorias, profissional e amador. A programação de shows é bastante variada e apresentará bandas de renome nacional, levando grande público ao Berrante, uma das melhores casas de show do Nordeste. O evento tem público estimado em 100.000 pessoas e já faz parte do calendário econômico/turístico de toda a região. A animação da Vaquejada das Celebridades ficará por conta das bandas Solteirões do Forró, Felipão e Arreio de Ouro, se apresentarão na sexta-feira, 10, Saia Rodada e Garota Safada no sábado, 11, e encerrando no domingo Forró na Tora e Balanço de Menina. As senhas antecipadas poderão ser adquiridas na Porcino Celular ou Afins Cosméticos. Informações pelo 3316-3939.A vaquejada do Porcino Park Center acontece todos os anos nos meses de abril e outubro, com premiações em dinheiro para os participantes, além de shows com atrações de renome nacional.




Exposição de raça pardo-suíça ocorrerá pela 1ª vez no RN na Festa do Boi 2008


A realização da XXIV Exposição Nacional da Raça Pardo-Suíça Leite, durante a 46ª Festa do Boi, que começa no próximo sábado, dia 11, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim, é um fato relevante para a pecuária do Rio Grande do Norte. Em reconhecimento ao padrão genético da raça no Estado e à atuação dinâmica dos selecionadores, participando em eventos de todo o Nordeste, pela primeira vez no país este evento será sediado fora do Estado de São Paulo.No julgamento da raça, que será realizado durante a Festa do Boi, no domingo dia 12 e segunda-feira, dia 13, sob o comando do jurado italiano dr. Mauro Canale, cerca de 180 animais originários dos estados do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, serão avaliados. Infelizmente a questão da barreira da aftosa, não permitiu a participação de selecionadores de outros Estados.Além dos trabalhos de pista o Núcleo de Criadores de Gado Pardo-Suíço do Rio Grande do Norte estará promovendo um concurso leiteiro, palestras, leilões e inaugurando durante a Festa o seu "Chalé do Pardo-Suíço" totalmente reformado e ampliado, como local de encontros, articulações e discussões sobre o futuro da raça no Nordeste brasileiro. Durante a Festa do Boi, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), vai expor 19 animais da raça Pardo-Suíça, sendo 15 de pista e 4 no leilão.PROGRAMAÇÃO• 11/10 - Sábado17h - Abertura da Festa do Boi19h - Leilão Tradição e Leite• 12/10 - Domingo8h às 17h - Julgamento de animais jovens machos e fêmeas19h - Leilão da Emparn• 13/10 - Segunda-feira8h às 17h - Julgamento de vacas em lactação e progênies20h - Inauguração do "Chalé do Pardo-Suíço" e jantar de confraternização• 14/10 - Terça-feira20h - Palestra do Jurado Italiano Mauro Canale sobre a raça Pardo-suíça na Itália e no mundo• 18/10 - Sábado17h - Encerramento da Festa do Boi

Campanha contra febre aftosa seguirá até o dia 31

O secretário da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Francisco das Chagas Azevedo, disse que o início da campanha de vacinação contra a febre aftosa nesta quarta-feira veio também marcado por uma instrução normativa do Ministério da Agricultura que determina a vacinação para os criadores que vão participar da Festa do Boi, logo nos primeiros dias da campanha, já que eles só poderão ter acesso ao parque de exposições com a declaração de rebanho que só é feita quando acontece a vacinação.Por outro lado, Francisco das Chagas observou que a governadora Wilma de Faria vai convidar o ministro da Agricultura, Reinold Stephanes, para participar da abertura da Festa do Boi, no sábado dia 11, quando também se esperaria que ele anunciasse a mudança de status de risco desconhecido para, pelo menos, risco médio com vacinação.A campanha de vacinação, que começou ontem e prossegue até o fim deste mês, pretende vacinar mais de 900 mil animais bovinos e bubalinos do Rio Grande do Norte, como forma de continuar mantendo o índice de vacinação dentro das exigências internacionais dos órgãos de epizootias que é de, no mínimo, 82% do total de animais.Para o secretário Francisco das Chagas, os criadores continuam cumprindo as suas obrigações, a exemplo do que tem feito o Governo do Estado, que cumpriu todos os itens de exigências das auditorias e continua mantendo todas as exigências conforme os fiscais do Ministério da Agricultura puderam observar na auditoria feita entre os dias 15 e 19 de setembro.O presidente do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (IDIARN), Romildo Pessoa Júnior, ressaltou que o órgão vai continuar orientando os criadores nesta fase de vacinação, ao mesmo tempo em que vai fiscalizar, logo que seja encerrado o prazo, aqueles que não vacinaram seus animais.Romildo Pessoa ainda frisou que outras recomendações do Ministério da Agricultura foram cumpridas como o envio do plano de vigilância pelo Idiarn das fronteiras entre a Paraíba e o Ceará, que ainda não reúnem condições técnicas para serem elevados ao status que deverá ser alcançado pelo Rio Grande do Norte.Segundo o secretário Francisco das Chagas, o Estado pode ser considerado na parte técnica como correto tanto em suas barreiras fixas, como móveis.

8 de out. de 2008

Pecuária é indicada como alternativa de investimento


A crise financeira mundial fez muitos investidores repensarem suas futuras aplicações. Quem imagina em retorno a longo prazo pode migrar para a criação de gado. A carne e o leite apresentam perspectivas de aumento de consumo nos próximos anos e transformam a pecuária em um negócio promissor no futuro. Segundo especialistas, a crise de alimentos evidenciada em 2008 aponta uma perspectiva muito grande para o mercado de carne e de leite nos próximos anos, quando deve haver deficiência da oferta dessas duas fontes de proteína para humanos. Para o analista Fabiano Tito Rosa, da Scot Consultoria, a agropecuária tende ser um bom negócio porque o país reúne todas as condições para criar gado com baixo custo e qualidade. Mas ele alerta que o investimento deve ser planejado para buscas de ganhos a longo prazo. “É preciso tempo para aguardar o aumento de demandas e retorno do capital investido, que é alto inicialmente”, explica. Além da própria atividade, o investimento na pecuária pode apresentar ganhos com valorização do patrimônio. Segundo Tito Rosa, historicamente, investir em terra no Brasil tem sido um bom negócio, desde que o empresário escolha a região adequadamente. As características preferenciais são bom potencial agropecuário e possibilidades de expansão da área. “Atualmente, os Estados do Maranhão, Piauí e Tocantins são bem vistos, porque têm fazendas de expansão, com bom potencial e distantes da Amazônia”, diz o consultor. Tecnologia O planejamento de longo prazo também deve considerar investimentos crescentes em tecnologia. “Gado e leite são commodities que individualmente oferecem resultado baixo. É preciso ter escala de produção alta, o que requer aumento de área, alternativa mais complexa, ou de produtividade”, explica Tito Rosa. Para produzir mais, com o mesmo número de animais e sem aumentar espaço de terras, uma das tecnologias que pode oferecer resultados interessantes é a inseminação artificial, apontam os analistas. Segundo o gerente administrativo comercial da CRV Lagoa, Antônio Esteves Azedo, a genética superior gera descendentes com maior capacidade de produção de leite ou mais peso para abate. Conscientes dessas possibilidades, muitos produtores estão aumentando o uso da tecnologia no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), o consumo de sêmen cresceu 11,3% em 2007 em relação a 2006 – foram aplicadas 7,4 milhões de doses contra 6,7 milhões em 2006. Para Azedo, o resultado de 2008 tende a ser melhor. “Ainda não podemos fazer previsões, mas o desempenho da CRV Lagoa no ano mostra que a demanda cresceu expressivamente”. Touro rende até R$ 7,5 mil por semana com venda de sêmen A pecuária ainda oferece outra possibilidade de lucros futuros. A criação de touros com genética superior pode render negócios com a venda de sêmen, comércio realizado por doses. O lucro está associado à procura pelo material de cada touro. Um animal conhecido do mercado e com produção comprovadamente aprovada pode receber de R$ 25 a R$ 30 por dose – são de 150 a 350 por coleta, com recolhimento de até duas vezes por semana, se houver demanda alta. Se, hipoteticamente, um touro tiver demanda de 300 doses por semana, negociadas a R$ 25 cada, gerará lucro de R$ 7.500. Mas até chegar a esse nível, é preciso passar por um criterioso processo de seleção - além de investimento alto: os preços podem variar de R$ 3 mil a R$ 2 milhões por animal. “Quando os criadores gostam da produção do touro, os valores se elevam”, explica Antônio Azedo, gerente da CRV Lagoa.
Fonte: CRMV-MS

Cooperativismo é capaz de fortalecer o setor leiteiro

O fortalecimento do setor leiteiro passa pelo cooperativismo. Levantamento do Rabobank International, banco voltado para a indústria de alimentos e agronegócios, revela que das 20 maiores indústrias de laticínios do mundo, dez são cooperativas. A informação foi levada ao grupo de gestores de projetos da carteira de leite e derivados do Sebrae pelo diretor da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), Vicente Nogueira, em reunião na quinta-feira (2), em Brasília. Nos Estados Unidos, por exemplo, a participação das cooperativas na produção do leite é da ordem de 86%. Na Alemanha, a participação alcança 52%, na França 47% e no Brasil 40%. O diretor da CBCL destacou que o cooperativismo já foi mais forte no Brasil. Na década de 80, a participação era da ordem de 60%. As cooperativas de leite no País estão em sua maioria na Região Sudeste, seguida da Região Sul. Centro-oeste, Norte e Nordeste têm poucas cooperativas leiteiras. "Especialmente no Norte e no Nordeste, como não há grandes exemplos de cooperativas de sucesso, essa organização produtiva ainda está em baixa. Mas isso precisa ser mudado e para isso é necessário trabalhar com a comunidade", afirmou Nogueira. O cooperativismo tem como papel inicial a união dos produtores para que eles alcancem escala e vendam no mercado seus leites. No entanto, Nogueira chama a atenção de que outras iniciativas podem garantir maior sobrevivência e até mesmo mais sucesso para as cooperativas. "As iniciativas de industrialização, quando bem orientadas e com escala, podem trazer mais resultados para as cooperativas", disse. O movimento do cooperativismo também segue tendências. Nesse sentido, as alianças estratégicas são importantes para que as cooperativas se expandam globalmente e reajam às pressões competitivas globais. Essas alianças também podem gerar o desenvolvimento de novos produtos ou alavançar recursos complementares. Os desafios para as cooperativas continuam sendo os financeiros, de governança e de fidelidade, por parte dos próprios cooperados. Segundo Nogueira, as cooperativas continuarão se fortalecendo quando oferecerem o melhor pacote de retornos aos produtores de leite. "As cooperativas devem crescer e cumprir o seu papel de fazer com que o produto chegue ao consumidor com valor agregado e gerando renda para o produtor", destacou.

Fonte: MilkPoint

3 de out. de 2008

Seis estados realizam campanha de vacinação contra aftosa em outubro


A segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa começa nesta quarta-feira (1º/10), em seis estados. Quase 8,2 milhões de bovinos e bubalinos de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Roraima, serão imunizados até 30 de outubro. Na primeira etapa da campanha, a cobertura vacinal foi de 80,44%. No Ceará, foram vacinados 90,30% do rebanho, em Pernambuco, 96,36%, e em Roraima, 72,88%. Para o coordenador-geral de Combate às Doenças do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Guilherme Marques, além de imunizar é preciso que os criadores tenham mais precaução no transporte e conservação das doses e não se esqueçam de declarar a vacinação. “As vacinas devem ser armazenadas em temperatura entre 2º a 8º graus até serem injetadas nos animais”, explicou. Após a vacinação, os produtores devem se dirigir às unidades da Agência de Defesa Agropecuária, em que estão cadastrados, para fazer a declaração de vacina. O produtor deve levar a nota fiscal na unidade em que a propriedade está cadastrada, para declarar a vacinação. O prazo para entrega da declaração é até o dia 15 de novembro.

Pujança do agronegócio


O agronegócio registra crescimento sensível, consolidando o Ceará como pólo de fruticultura e com grandes perspectivas de negócio. Em virtude dessa realidade, Fortaleza foi transformada na capital de serviços relacionados à fruticultura, sendo seu porto o maior exportador nacional de frutas. A fruticultura irrigada tem se revelado uma atividade capaz de multiplicar os postos de trabalho e a geração de renda na economia primária. Somente em 2007, foram criados 26 mil empregos diretos e auferida renda bruta de R$ 340 milhões no interior do Estado. Diferentemente da agricultura de subsistência, apoiada em métodos conservadores e dependente do ciclo de chuvas, essa atividade agrícola adota técnicas avançadas de irrigação, viável onde há água disponível. A visão de um Estado de economia primária, submetida às oscilações do regime de chuvas, em que os investimentos trazem o risco de insucessos desestimuladores, praticamente se atenua diante do novo modelo de exploração da terra. As exportações de frutas, em 2007, renderam ao Ceará US$ 77,2 milhões, um volume 56,2% maior do que o negociado em 2006. Já as flores cultivadas na Serra da Ibiapaba e lançadas no mercado externo, embora em estágio inicial de produção e exportação, possibilitaram faturamento de US$ 5 milhões. Frutas e flores têm sido testadas em regiões como a Serra do Araripe, no sul no Estado, com resultados estimulantes. Até no Centro-Sul, onde o meio é mais propício à exploração da cultura do arroz, a uva vem dando boas safras. Entretanto, esses empreendimentos inovadores necessitam de contrapartida para seu amadurecimento, traduzida pela execução de obras de infra-estrutura para viabilizar os projetos. O Estado começou a implantar um Terminal de Múltiplo Uso, no Porto do Pecém, capaz de promover, em condições adequadas, as exportações de frutas e flores para os mercados norte-americano e da União Européia. Em face da bem-sucedida incursão por esses nichos de negócios, estão despertando interesse as áreas ainda ociosas da Chapada do Apodi e do Vale do Acaraú, onde essas culturas poderão se expandir. Outra iniciativa na esfera do Estado visa à atração de indústrias de alimentos para aproveitar a matéria-prima de origem local na produção de polivitamínicos à base de extratos de frutas. Este ano, os produtores rurais estão animados com o Plano de Safra Mais alimentos, com o qual o governo decidiu enfrentar a crise externa de gêneros alimentícios e os seus efeitos nas economias dos países periféricos. Só o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, sensivelmente destacado, este ano, está disponibilizando R$ 13 bilhões para financiamentos. Ao Ceará, foi reservada cota de R$ 333 milhões. Aberta ontem, a semana internacional da fruticultura, floricultura e agroindústria - Frutal mostra a pujança do setor, tendo 300 expositores, 25 dos quais agricultores familiares. Os 38 mil visitantes previstos para o evento poderão confirmar as transformações em andamento na produção agrícola cearense.

30 de set. de 2008

FAZENDA CARAÚBAS

Amigos da Fazenda Caraúbas, em resposta ao que me pergutaram, vamos lá. A Primazia é uma grande Fazenda. Trabalham com animais de um bom padrão genético. Seus Anglonubianos são registrados e eu recomendo seus reprodutores. À venda de animais por lá é permanente. Temos outros bons criadores no Município, entre eles Chico de Marinete no Sítio Carrasco. Outras informações pode entrar em contato comigo através do 91133408 ou 3333 2323. Abraços!

27 de set. de 2008

Animais também terão plano de saúde


Você estaria disposto a desembolsar mais de R$ 100,00 mensais por um plano de saúde para seu bicho de estimação? Nunca o ditado que aponta o cão como o melhor amigo do homem foi levado tão a sério. Não basta alimentá-lo ou levá-lo para passear. A saúde dos animais domésticos também precisa ser valorizada. E é neste segmento que aposta uma empresa de Bauru. Há apenas um mês no mercado, o estabelecimento oferecerá planos de saúde voltados para cães e gatos. A expectativa é encerrar o ano com aproximadamente 300 contratos fechados somente em Bauru. “Aqui no Interior, não encontramos nenhuma empresa parecida”, destaca a gerente administrativa e comercial Mavye Padovini. “A idéia surgiu após constatarmos que esse era um nicho de mercado mal explorado”, constata. O objetivo é oferecer assistência médico-veterinária e serviços agregados para animais domésticos através do credenciamento de uma rede de estabelecimentos. “E de acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina Veterinária”, atesta Mavye. A empresa atenderá o mercado pet por meio de clínicas, hospitais, hotéis e laboratórios. A primeira fase do empreendimento passa atualmente pelo credenciamento de clínicas veterinárias. A receptividade, segundo Mavye, é animadora. Em 20 dias, a operadora iniciará as vendas dos planos de saúde animal. “Estamos divulgando o negócio através da Internet. As pessoas se interessaram e querem detalhes”. O plano é audacioso. A partir do ano que vem, a empresa começa a atuar em cidades da região. O contrato dá direito a diferentes coberturas e o valor mensal varia de acordo com o plano escolhido. Serão atendidos cães e gatos sem distinção de porte físico, idade e raça. O atendimento, ainda em fase de implantação, será feito nos níveis municipal, estadual e federal. “Serviremos como um elo entre clínicas e os associados. Teremos uma rede de clínicas credenciadas onde o associado será livre para escolher a que melhor lhe convém”, pontua Mavye.
Preços Como em qualquer plano de saúde, há carências e serviços restritos dependendo do valor pago. O plano júnior, por exemplo, dá direito a consultas com retornos ilimitados ao veterinário, vacinações anuais, um banho e tosa ao ano e procedimentos de clínica geral, tais como imobilizações ortopédicas (bandagem), além de exames laboratoriais definidos por carência. Sai por R$ 39,90 ao mês por animal, ou R$ 43,72 para quatro. O plano superior é o mais completo. Por R$ 109,90 mensais, o animal terá direito a atendimentos com retornos ilimitados e de emergência, consultas especializadas, procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos nas áreas de odontologia, ortopedia, urologia, obstetrícia, ginecologia, gastrologia, oftalmologia, otologia e dermatologia. Inclui ainda exames laboratoriais de bioquímica, hematologia, microbiologia, imagem, coprológico e urinálise. Outra novidade que a empresa pretende oferecer são hospedagens em hotéis especializados nos casos em que os donos necessitem viajar. O “beneficiário” terá direito a um determinado número de estadias por ano em estabelecimentos credenciados. “Também será possível acessar o histórico do animal através da Internet”, conclui Mavye. Para a dona de casa Mirella Cosimato, 32 anos, a novidade é interessante. “Tem que ver o que o plano cobre”, ressalta. Ela tem dois cachorros - um da raça cocker e um vira-latas - e afirma que o gasto com ambos é grande. “Consome bastante do orçamento. Há algum tempo estava gastando mais ainda, pois eu tinha um animal que estava com doença degenerativa”, diz.
Fonte: Jornal da Cidade

26 de set. de 2008

Brasileiro consome 30% de leite sem qualquer inspeção


Calculando por baixo, pelo menos sete bilhões de litros de leite produzidos no Brasil este ano não passaram e nem vão passar por qualquer tipo de inspeção. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), estima-se que 20,57 bilhões de leite devem ser inspecionados em 2008, e a produção da bebida já ultrapassou a barreira dos 27 bilhões. No ano passado, apenas 17,89 bilhões de litros de um total superior a 25 bilhões foram fiscalizados.Conforme explica o coordenador-geral de inspeção do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Mapa, Marcius Ribeiro de Freitas, cerca de 16 bilhões de litros encontram-se sob inspeção federal. Segundo ele, a parcela restante, que representa cerca de 30% da produção, não é submetida à inspeções oficiais do Ministério. "Ainda existe o hábito de consumir leite cru, especialmente no Norte e no Nordeste", diz Freitas.Amanhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve divulgar o segundo balanço trimestral do volume de leite captado pelas indústrias do país - referente aos meses de abril, maio e junho -, e pode haver variação na estimativa projetada pelo Mapa. Uma fonte do setor consultada sobre essa informalidade declarada e a que ainda está por vir, comenta que os números carregam milhares de doenças infecciosas prejudiciais à saúde do homem.Se o montante de leite que é bebido hoje sem inspeção e conseqüentemente sem tratamento já é grande, há alguns anos era ainda maior. Carlos Humberto Carvalho, presidente do Conselho Nacional da Indústria de Laticínios, lembra que o índice antigamente era de 50%. "É claro que a indústria gostaria que tudo passasse pela mão dela, principalmente em Minas Gerais e no Sul do País onde a taxa de leite informal supera os 30%", pontua.Ainda de acordo com ele, apesar do setor não ter sentido uma redução relevante do ano passado para este ano do montante de leite inspecionado, existe uma tendência de que essa porcentagem diminua gradativamente ao longo dos próximos anos. "É só a fiscalização aumentar e os impostos diminuirem. Em São Paulo por exemplo o leite pasteurizado tem alíquota zero", explica Carvalho.Em todo o Brasil, a bebida taxada representa um acúmulo de cerca de 20 a 30% do faturamento em impostos. Em alguns produtos derivados do leite mais sofisticados a taxação é superior a 35%.De acordo com os dados do Leite Brasil, no ano corrente houve um aumento da produção de aproximadamente 7.8% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto isso, a captação das indústrias cresceu 21.6%, o que segundo Jorge Rudez, presidente do referente sindicato, aponta para a redução da informalidade em 2008 em relação a 2007.De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a produção de leite é a atividade que possui a maior distribuição de renda às famílias. A maior bacia leiteira está em Minas Gerias, em segundo lugar aparece o Rio Grande do Sul. O Estado ocupa a segunda colocação entre os produtores de lácteos do Brasil, devendo chegar neste ano a 3 bilhões de litros. O consumo de leite entre os gaúchos é de 180 litros/per capita, superior ao do País, que gira em torno de 141 litros. Mas o grau de consumo da bebida, inspecionada ou não, fica ainda abaixo do consumo ideal indicado pela Organização Mundial da Saúde, que é de 217 litros/ano.
Fonte: Gazeta mercantil


Mercado de carne é o menos atingido pela crise financeira internacional

Ao contrário do que tem ocorrido com outros produtos agrícolas, o mercado de carne tem sido pouco afetado pela crise financeira internacional. De acordo com analistas do setor, nem mesmo a valorização do dólar tem influenciado as cotações.De acordo com a Scot Consultoria, enquanto a arroba subiu 23,5% no primeiro semestre, a moeda americana caiu 8,7%. Já neste semestre, a situação é inversa. A cotação da moeda americana teve valorização de 11,4% até a metade de setembro enquanto a arroba do boi gordo caiu 2,8%.Isso ocorre porque o mercado de carne ainda tem sido bastante influenciado pelos fundamentos econômicos (a relação entre oferta e demanda). Assim, é a expectativa de baixa oferta para o ano que vem que condiciona as cotações, que permanecem com tendência de alta.Na avaliação da consultoria MBAgro, além de não haver expectativa de impacto imediato da crise no mercado de carne, uma valorização crescente do dólar poderia beneficiar as exportações. Mais um fator de alta nos preços. Em entrevista ao Agribusiness Online, nesta quarta, dia 24, o consultor de pecuária da MBAgro, César de Castro Alves, ressaltou que há dois lados."A taxa de câmbio mudou de patamar nesses últimos dias. Saímos de próximo de R$ 1,60 para bater R$ 1,80 e até R$ 1,90. Essa condição é melhor para as exportações porque, na conversão da receita, temos mais reais vendendo a mesma quantidade. Mas, por outro lado, esse efeito cambial pode diminuir a capacidade da indústria de conseguir um repasse de preços lá fora", declarou.Alves explicou ainda que o impacto da alta do dólar não foi imediato porque a maior parte dos contratos é de longo prazo. A influência mais a curto prazo ocorreria apenas sobre “negócios pontuais” realizados nesses últimos dias."Normalmente os contratos são de longo prazo e precisaria que esse cenário se mantivesse para ocorrer o efeito sobre a economia real. Agora, na fazenda, para o produtor, essa turbulência deve passar bem a deriva, porque os preços no mercado interno vão continuar a ser formados pelo que é estrutural ao setor. Todo esse evento financeiro tem mais impacto na indústria e no crédito".No caso da indústria, César de Castro Alves afirmou que o setor frigorífico no Brasil é mais dinâmico para lidar com situações como a atual crise financeira internacional. Os que estiverem mais fortes e capitalizados sofrem menos com a turbulência."Vão conseguir driblar via repasse de preços aqui dentro e lá fora. Os que estão em condição menor, pela própria estrutura do mercado, vão continuar sangrando"..César de Castro Alves disse acreditar que o setor pecuário brasileiro passa, atualmente, por um processo de recuperação do rebanho. Mas ressaltou que, apesar do abate de matrizes ter diminuído, essa recomposição dos plantéis ainda é tímida."Como a diferença entre a arroba do boi e a do bezerro ainda é muito grande e o bezerro ainda está muito valorizado em relação ao boi, é difícil que haja uma dinâmica crescente, que leve os produtores a investir".Segundo o analista de pecuária da MBAgro, há um tempo atrás, comprava-se mais de dois bezerros com um boi gordo. Atualmente, está na proporção de dois para um. Com isso, as dificuldades são maiores para quem não promove a chamada recria ou não confina o gado."Ele tem dificuldade em comprar o boi magro. Nesse ano, o bezerro continua subindo, agora caiu um pouquinho. O boi também caiu, mas a diferença ainda é grande. Ou o boi continua subindo ou o bezerro ajuda um pouquinho caindo pra gente ter um estímulo maior para recomposição do rebanho".
Fonte: Canal Rural

Idiarn registra dez casos de raiva em bois de comunidades localizadas na zona rural


Foram registrados dez casos de raiva em animais bovinos nas comunidades rurais de Alagoinha, Arisco e Lajedo. Os casos, segundo Aderson Dantas de Lira, médico veterinário do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (IDIARN), foram confirmados por diagnóstico. "Ainda estamos esperando o resultado dos exames de laboratório, no entanto, pelas características é certeza que a causa da morte foi raiva", comentou Aderson.O médico veterinário acrescenta que o instituto soube dos casos quando oito animais, dos dez casos de raiva confirmados, já haviam ido a óbito. "Não fizemos levantamento epidemiológico, mas acreditamos que o número de casos seja maior. Tomamos conhecimento dos casos no dia 16, porém há duas semanas os casos vêm se manifestando. No entanto, é importante que se o produtor desconfiar de que seu animal está contaminado com raiva, ele deve entrar em contato com o Idiarn para que possamos analisar o caso", informa, acrescentando que é importante evitar o contato direto com o animal."A raiva é uma doença que não tem cura. Por isso é importante a prevenção e os cuidados para evitar a sua proliferação. Uma das maneiras de evitar a raiva é a vacinação dos rebanhos", disse, acrescentando que acredita que os fatores causadores deste surto são: o crescimento da população de morcego hematófagos na região e a falta de vacinação anti-rábica do rebanho. "Como a vacinação contra a raiva não é obrigatória, embora seja importante, a sua aplicação fica a cargo do produtor,que na maioria das vezes opta por não vacinar os animais. Normalmente só alerta para a vacina quando ocorrem mortes. A partir de então é que tomam providências", conta.O veterinário menciona alguns sintomas dos animais acometidos pela raiva: falta de coordenação nos membros posteriores, andar cambaleante, salivação em excesso, mudança de comportamento, dificuldade de apreensão e deglutição dos alimentos e coma.Os telefones do Idiarn são: 3315 5595 e 3315 5596.

24 de set. de 2008

Leilão apresenta a segunda vaca mais cara da história em Uberaba


Um leilão em Uberaba, apresentou nesse fim de semana, a segunda vaca mais cara da história. "Elegance" foi arrematada por quase R$ 1,5 milhão. Mas os compradores pagaram esse valor por um terço do animal. Se fossem comprar a vaca inteira teriam que desembolsar quase R$ 5 milhões. Elegance foi arrematada por um grupo agropecuário de São Paulo. Os outros dois terços da vaca pertencem a dois criadores: um paulista e outro carioca.


Tocantins suspende exportação de carne para Rússia

Medida está prevista em acordo sanitário firmado entre os governos. Impacto da suspensão deverá ser pequeno. Foi suspensa nesta segunda-feira (22) a exportação de carne bovina de Tocantins para a Rússia, depois que foram confirmados quatro focos de estomatite vesicular numa pequena propriedade rural localizada no município de Paranã, em Tocantins. A medida está prevista em acordo sanitário firmado entre os governos brasileiro e russo. O impacto da suspensão deverá ser pequeno. No acumulado do ano até agosto, os frigoríficos de Tocantins exportaram US$ 40 milhões em carne bovina in natura, sendo US$ 31 milhões para a Rússia. As vendas totais de carne bovina in natura brasileira somaram, no período, US$ 2,71 bilhões. Os animais da propriedade não serão sacrificados, pois a doença é considerada branda. Neste ano, já foram diagnosticados casos de estomatite em Mato Grosso e em Goiás.



Ministério confirma estomatite vesicular em gado de Tocantins

O Ministério da Agricultura confirmou ontem a ocorrência de quatro casos de estomatite vesicular no município de Paranã, no sudeste de Tocantins. Em nota, o ministério informou ter suspendido a emissão de certificados de exportação de carne bovina de Tocantins para a Rússia por conta do acordo sanitário entre os dois países. A propriedade rural, interditada desde o último dia 16, tem um rebanho de 58 animais. O gado infectado tem mais de 36 meses de idade e não será sacrificado. A estomatite tem sinais clínicos semelhantes aos da febre aftosa, como aftas, febre e lesões nos cascos. Mesmo com a suspensão da emissão dos certificados, os frigoríficos de Tocantins seguem autorizados a exportar à Rússia a carne de animais originários de outros Estados. "Os países para os quais o Brasil exporta carne bovina já foram comunicados da ocorrência da doença", diz a nota. Em junho deste ano, houve registro de um caso da doença em Cavalcante (GO), na divisa com Tocantins. No início do ano, houve outro caso de estomatite em Cocalinho (MT).

17 de set. de 2008

Etapa de Apodi encerra o V Circuito de Agricultura FamiliarAPODI

O V Circuito de Tecnologias Adaptadas para a Agricultura Familiar - tecnologias que alimentam os potiguares, será encerrado na próxima sexta-feira, dia 19, em Apodi, região Oeste do Estado. O evento é realizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), em parceria com o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (EMATER), empresas vinculadas à Secretaria Estadual da Agricultura da Pecuária e da Pesca (SAPE), e com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).Na etapa de Apodi, quinta e sexta (18 e 19), cerca de 600 agricultores familiares da região, participarão de oficinas com pesquisadores da Emparn e técnicos da Emater, nas áreas de Ave Caipira; Agroenergia (Girassol, Mamona e Sorgo); Piscicultura; Cajucultura; Caprinovinocultura e Reservas Estratégicas de Forragem. O circuito 2008, chega a última etapa, já consagrado de ter atingido o objetivo, que é disponibilizar conhecimentos para os agricultores familiares, valorizando assim, a atividade agropecuária, proporcionando uma melhor qualidade de vida no campo, de forma que os agricultores tenham condições de desenvolver suas atividades rurais com mais tecnologias adaptadas para a agricultura familiar.Nas outras quatro etapas do circuito, realizadas em Cruzeta (Bovinocultura), Lajes (Caprinocultura), Lagoa nova (Fruticultura para extensionistas) e São José de Mipibu (Bovinocultura para extensionistas), participaram cerca de 80 agricultores familiares e 100 extensionistas da Emater. Essa última etapa é maior e também a mais diversificada, disponibiliza conhecimentos técnicos em 6 áreas de pesquisa da Emparn, todas voltadas para a agricultura familiar. Os agricultores participam de cursos nas estações montadas na base física da Emparn, com isso os agricultores não precisam sair do meio rural, os pesquisadores é que vão até eles.Evento: V Circuito de Tecnologias Adaptadas Para a Agricultura FamiliarQuando: 18 e 19 de setembroOnde: base física da Emparn, em ApodiHorário: 9 horas

12 de set. de 2008


Na foto acima estamos entrando com um suíno na sala de cirurgia da minha clínica. Abaixo nós já estamos preparando o material para iniciar uma hérnia inguinal.

11 de set. de 2008

UnP inicia no dia 27 o curso de Perfuração de Poços e Gás

A Universidade Potiguar (UnP) abre vagas para o curso de extensão em Perfuração de Poços de Petróleo e Gás Natural. O curso tem carga horária de 120 horas, com início em 27 de setembro e término em 20 de dezembro deste ano e está aberto a todos que pretendem ingressar na área.As inscrições podem ser feitas na Central de Atendimento da UnP, campus Mossoró. As aulas serão realizadas durante finais de semanas alternados a cada 15 dias. São trabalhados três módulos: Geologia aplicada; perfuração; segurança e saúde ocupacional. Ao final do curso será emitido o certificado pela instituição.Os professores são profissionais que já trabalham no mercado, em empresas prestadoras de serviço instaladas na cidade. "O curso é uma grande chance de ingressar em um mercado de trabalho que vem crescendo bastante na cidade e no Estado", explica o professor Luiz Carlos Lobato, diretor do curso de Petróleo e Gás da UnP.A área de Petróleo e Gás é uma das que mais empregam na região e a necessidade de mão de obra capacitada é constante. Os interessados em participar do curso deverão ter, no mínimo, nível médio concluído ou algum curso técnico na área. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: 3323-8232, 3323-8243, 8702-5237 e 8888-8005.

4 de set. de 2008



Como proceder no caso de uma retenção de placenta.

-Alguns cuidados devem ser tomados levados em consideração quanto à questão é tratar vacas com retenção de placenta.
*Primeiro descobrir a causa;
*lavar, com água e sabão, a parte posterior do animal e cortar a parte pendurada rente à vulva;
*Evitar a introdução de qualquer espécie de medicamento dentro do útero da vaca;
*Não remover os restos placentários manualmente, pois, tal procedimento, pode provocar seria lesões uterinas.
*Aplicar uma prostaglandina, onde ajudara nas contrações uterinas;
*Uso de um antibiótico de longa ação;
*consultar um Médico Veterinário.




Semana passada estive na Cidade de Sobral, Ceará, no Curso de Formação de Inseminadores em Cabras e Ovelhas na Embrapa Caprinos. Na foto acima estou entre os instrutores do Curso no momento que recebia o certificado. A partir de 2009 estarei aqui na minha terra iniciando esse trabalho de melhoramento genético do rebanho onde pretendemos fazer uma revolução no campo. Voltarei a falar nesse assunto.


3 de set. de 2008

Dicas do veterinário I Parte - Cães

Lembre-se que somente a cumplicidade e o respeito ao cão serão garantia de uma mútua compreeção.
Para tanto você precisará:
Respeitar seu animal e suas características naturais.
Oferecer a ele espaço suficiente para viver, onde tenha uma atividade cotidiana.
Leva-ló regurlamente ao veterinário e providenciar para que ele receba todas as vacinas.
Oferecer uma alimentação saudável e equilibrada que corresponda às suas necessidades.
Educa-ló sem dominação exagerada e sem deixar que qualquer agressividade se desenvolva.
Evitar incômodos que ele possa vir a causar a vizinhança e ao meio ambiente.

A ESCOLHA DO FILHOTE

Uma questão de extrema importância para quem quer os adquirir.
Comece apreciando o cão adulto, antes de olhar para aquela apaixonante bolinha de pêlos. Observe bem o animal que ficará ao seu lado por uma dezena de anos, quando ele não será mais aquele bebê de poucos meses.
O primeiro ano representa um grande desenvolvimento para o cão, quinze vezes mais rápido que para o homem. Costuma-se dizer que 1 ano da vida do cão corresponde a sete anos da vida do homem. Na realidade, a relação é variável segundo os períodos: a juventude do cão parece muito curta, em comparação com sua maturidade e sua velhice.

O ASPECTO

Observe primeiramente sua pelagem. Pêlos longos significam necessidade de bastante cuidado. Se você não se sentir encorajado a utilizar regurlamente escovas e pentes, prefira um cão com pelagem curta para evitar que ele fique sempre com a pelagem mal tratada, cheio de nós, dando aspecto de "largado".
Você é maníaco por limpeza? Um cão que não solte pêlos não só existe como é bastante comum. Todos os cães regularmente tosados como os Poodles ou os Ccckers perdem menos pêlos. Os cuidaos com a manutenção são poucos, bastando ser levados regularmente para serem lavados e escovados.

O TAMANHO

Temos um hábito de pensar que cães grandes são mais adequados para sítios ou chácaras e cães de pequeno porte mais indicados para a cidade. Isso não impede que um Dogue Alemão, por exemplo, seja feliz em um meio urbano. Eventualmente, ele poderá causar alguns transtornos ao dono, para que o leve a pssear com maior frequência. É o modo de vida do dono e não o espaço disponível para o cão, a causa dos problemas.
O tamanho avantajado aliado a uma temperatura dominante pode causar problemas a um propietário que não esteja disposto a mostrar a sua autoridade
Um cão de tamanho pequeno, com energia de sobra para brincar, não seria bem cuidado por um propietário pacato e caseiro.

MACHO OU FÊMEA

Na maioria dos casos, é possível dizer: "pouco importa". Houve um tempo em que os criadores relataram uma maior procura por machos (cães de guarda), considerados de maior eficácia. Por outro lado, a escolha das fêmeas, por gerarem ninhadas, são mais rentáveis. O fato é que ambos os sexos têm suas vantagens e inconveniências.

A PROCEDÊNCIA

É necessário conhecer a origem do animal que se está comprando. Costuma-se dizer que os quatro primeiros meses de vida são determinantes para a vida do cão. Se levarmos em conta que quando ele chegar em sua casa ele terá dois ou três meses de idade, perceberemos a importância de saber as condições em que ele foi criado.
Para uma boa adaptação, o filhote deve ter vivido em ambiente familiar, mantendo também contato com sua mãe e irmãos. A separação de seus irmãos e irmãs é uma etapa difícil. A agressividade com outors cães ou pessoas da casa pode ser causada por uma separação precoce. É necessário que ele creça com seus irmãos para que ele desenvolva noções de limite e de espaço com outroa cães.

A CRIACÃO DO FILHOTE

Antes de 8 semanas é cedo para que ele seja separado de seus irmãos e após 4 meses, sua capacidade de adaptação em um modo de vida diferente daquele que ele vivia, é reduzida.
Dentro de uma mesma raça, existe uma grande variação de caráter. Pode-se encontrar, por exemplo, em linhagens de "trabalho’(guarda, caça, etc.) com um temperamento dócil ou mais agressivo. Dentro de uma mesma ninhada, encontramos diferenças marcantes. Dessa maneira, o auxílio do criador se torna importante na hora da escolha do filhote; ele saberá indicar qual dentre os filhotes possui as características procuradas pelo comprador, de acordo com o estilo de vida, presença de crianças ou não, personalidade, vivências anteriores com cães e poderá aconselhá-lo devidamente.

FILHOTE CHEGA EM CASA

Ele vai se apegar a fam’lia, aos seus novos donos e julgá-los rapidamente. Em alguns casos, o filhote escolhe um, dentre todos, para ser "seu dono", aquele a quem vai obedecer e respeitar.
O filhote precisa ter o seu "cantinho’, um espaço onde ele possa descansar; algo como uma cesta e um cobertor ou uma toalha. É seu novo território. Se ele fizer a escolha por si só ( em locais permitidos por você), deve ser felicitado e acariciado.
As crianças são, sem dúvida, as responsáveis pela chegada do filhote. É necessário mostrar que ele necessita de cuidados, distribuir responsabilidades e tarefas para que elas aprendam a respeitá-lo como um ser vivo e não apenas mais um brinquedo.
Um filhote de três meses dorme bastante. Não se deve incomodá-lo a toda hora ou pegá-lo de qualquer jeito. Não grite seu nome apenas para vê-lo atender. Chame-o com carinho, no espírito da obediência; a chamada do nome dele deve corresponder a uma ordem simpática e agradável.
Gritos são inúteis, seu ouvido é muito potente; nem lhe dar um sermão, pois ele não compreenderá. Para chamar sua atenção, diga apenas o nome dele, em um outro tom de voz. Para começar, escolha momentos em que ele não esteja ocupado, para se familiarizar com esta palavra. Não o chame 50 vezes por dia, sua capacidade de atenção é limitada.
É preciso lembrar que o filhote não deve ficar muito tempo só, dentro de casa. Pela solidão ele poderá estragar algumas coisas.
Não imponha a presença dele a todo momento. Não são todas as pessoas que gostam de animais bricando aos seus pés.

ALIMENTAÇÃO

Para um bom crecimento, o filhote necessita de uma alimentação equilibrada e água em abundância.
Um crescimento harmonioso depende de uma alimentação equilibrada e adaptada às necessidades específicas da cada cão. Por isso peça auxílio ao seu Vetrinário que lhe indicará a melhor alimentação.

HIGIENE -SAÚDE

Os cães, hoje em dia, têm um contato muito próximo do homem. Por isso, os cuidados com a higiene e a saúde são de extrema importância.
É essencial adquirir o hábito de escovar o pêlo de filhotes que, quando adultos necessitarão ser tosados. É difíciil um cão adulto se acostumar com toda a manipulação da tosa caso ele não possua o hábito de ser tocado com frequência.
Os banhos são importantes, o intervalo entre eles vai depender da raça e do local onde ele vive (somente dentro de casa, no quintal, com ou sem terra). Duas recomendações são importantes: use somente produtos especialmente formulados para cães, a pele deles é muito mais frágil que a nossa, sendo contra indicado o uso de produtos para seres humanos. Prefira os dias quentes, por volta das 10 horas da manhã. Após o banho, seque-o bem.

Limpezas dos olhos, ouvidos e unhas.

A limpeza dos olhos deve ser feita regularmente nas raças pequenas cujos os olhos são muito frágeis. Use sempre soro fisiológico.
Para as orelhas, preventivamente, devemos habituar o filhote a esses tipos de cuidado, retirando com os dedos os pêlos que enchem o interior da orelha. É importante que o conduto auditivo esteja limpo e seco, em especial para aqueles cães de orelhas caídas.
Cães sedentários não gastam suas unhas o suficiente, o que pode incomodar ao caminhar e mesmo deformar o aprumo.
O dono deve aprender a cortá-las ou solicitar ao veterinário que o faça.

Cuidados com os dentes

Sempre verifique os dentes, especialmente nos cães pequenos.
Não espere por um hálito fético ou que os dentes desapareçam sob tártaros para levá-lo ao veterinário. O tártaro pode provocar a queda dos dentes, gengivite (muito dolorosa), etc...

O filhote tem a tendência de colocar em sua boca tudo o que ele encontra. Vigie-o ao máximo, tome dele tudo o que possa machucá-lo.
Saber ocalendário de vacinação de seu novo familiar é de extrema importância:
O que apresentaremos a seguir é apenas uma sugestão que deve ser adptada em função da região em que vive o animal. Siga as orientações de seu Veterinário e seu animal estará sempre saudável.

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

IDADE
VACINAS
2 MESES
Octupla
3 MESES
Octupla
4 MESES
Octupla +Raiva
1 ANO
Repetir todas as vacinas
Texto: Felipe Alves Monfort de Mello - fammello@bol.com.br
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25 de ago. de 2008

Dicas de Irrigação

Definição: Irrigação é colocar água no solo de forma controlada e uniforme em quantidades suficientes para que as plantações existentes possam retirar o total de água que necessitam para atingir o máximo de produtividade.

A Irrigação pode ser de 2 tipos básicos:
Irrigação propriamente dita, quando se monta um sistema que fornecerá o total de água ao solo que será necessário as plantações nele existentes para que atinjam o máximo de sua produtividade.
Rega, quando se monta um sistema que fornecerá o complemento de água necessário para que as plantas atinjam sua produtividade máxima ou que nos anos atípicos de chuvas possibilitem que as plantações tenham o mínimo de umidade disponível no solo afim de que não morram.
Sistemas de irrigação:
Há 2 sistemas básicos de irrigação: Intensivos e Localizados.
Sistemas Intensivos:
Os sistemas intensivos são aqueles que umedecem o total da área cultivada. E portanto exigem uma grande quantidade de água. Podem ser:Irrigação por inundação que é muito recomendada para as plantas hidrófilas e tem os inconvenientes de gastar muita água, exigir solos planos e construções de muretas para conservar a água, retirar a areação do solo, etc.Irrigação por aspersão: é quando se provoca uma chuva artificial na plantação através de inúmeros processos. Desperdiça água, exige pressões de bombas elevadas, requer mais mão de obra, não possibilita trabalhar com águas muito solinizadas, etc.Porem para culturas intensivas normalmente tem um custo de investimento mais barato que outros sistemas.Nesta classe estão incluídos os aspersores normais, as linhas de aspersores móveis, os canhões, os pivos centrais, etc.
Em resumo, os Sistemas de Irrigação Intensivos normalmente exigem um maior consumo de água, sofrem muitas influencias dos ventos e da insolação (evaporação), prejudicam a areação do solo, exigem altas pressões de funcionamento e vazões altas e portanto custos operacionais altos.Em conta partida os investimentos por unidade de área é pequeno, e para grandes áreas o investimento por unidade de área é baixo. Facilitam o manejo das culturas pois os seus encanamentos secundários normalmente são mais espaçados e muitas vezes também móveis.
Sistemas Localizados:

Os sistemas localizados são aqueles que umedecem apenas a área do terreno onde as raízes das plantas atuam. Normalmente propiciam uma economia de água.Irrigação por sulcos: Praticamente igual a por inundação porem as culturas são plantadas em cima de oleiras e a água é colocada nos sulcos feitos entre estas. Existe um grande desperdício de água e prejudica a areação do solo.Irrigação por gotejamento: Onde se faz gotejar na área de atuação das raízes através de orifícios, labirintos, etc uma quantidade de água pré determinada umedecendo o solo apenas nestas regiões. O sistema de gotejamento provoca cones de terra úmida ao seu redor.As pressões usadas são médias pois para que os gotejadores funcionem é necessário uma pressão determinada pelo fabricante.Irrigação por micro aspersores: Onde se usa pequenos aspersores, com vazões mínimas provocando os mesmos cones de terra úmida porem com um raio maior que o dos gotejadores. São ideais para culturas frutíferas e para hortaliças de folhas que necessitam receber água não só pelas raízes como também através de suas folhas. As pressões usadas são médias a altas.Irrigação por tubos ou mangueiras porosos: Forma linhas de terra úmida ao invés de cones o que possibilita um maior desenvolvimento das raízes e um melhor aproveitamento dos sais disponíveis no solo. As pressões usadas são muito baixas.
Por que irrigar?
A Irrigação garante aos produtores uma safra uniforme e independente da boa vontade de São Pedro. Minimiza o risco dos vultuosos investimentos que devem ser feitos hoje para que o agricultor faça suas plantações. O preparo da terra, os investimentos em maquinas, as sementes, herbicidas, inseticidas, adubos são todos muito caros para que o agricultor se arrisque a perder sua produção por falta de chuvas. A irrigação garante a produção ao agricultor.A mecanização agrícola possibilitou um barateamento da mão de obra de 1 para 40 para atingir a mesma produção. A irrigação garante a estabilidade econômica para os agricultores evitando os fracassos pelos efeitos da seca.

Princípios de Irrigação e termos mais usados.

O manejo e cálculos de uma irrigação depende do tipo de solo, da quantidade de água, dos ventos da temperatura, das necessidades de cada uma das plantas e do estágio das plantas.A planta precisa continuamente ter a disposição de suas raízes água. Como normalmente o suprimento de água seja através de chuvas seja através de irrigação são intermitentes cabe ao solo armazenar a água e disponibiliza-la para as plantas.A água se armazena no solo ao redor das partículas que formam o solo. Quanto menores forem estas partículas maior será a aderência da água as partículas. Chama-se adsorsão a força de aderência da água as partículas do solo.As raízes extraem a água do solo por força osmótica. Quando a adsorsão fica maior que a força osmótica das raízes a planta não consegue mais retirar a água do solo e murcha. Quando se atinge a igualdade entre estas 2 forças chama-se ponto de murcha.Transpiração é a água que evapora das plantas quando se dá o processo de fotosintese. Depende da espécie de cada planta, do seu estágio de crescimento e do meio ambiente.(ventos, temperatura, umidade relativa do ar, insolação, etc). A noite a planta não consome água.Percolação: é a infiltração da água abaixo do nível onde existem raízes e portanto perda de água por infiltração. Estas águas formarão lençóis freáticos.Evaporação: é a água que evapora da terra devido ao sol, ventos, etc.Evapotranspiração é o total da água que o solo perde durante determinado tempo seja por evaporação, seja pela transpiração das plantas.Capacidade de campo: é a quantidade de água em % do volume total de terra existente no solo em determinado momento. Usa-se também para indicar a máxima quantidade de água que o solo pode absorver. Acima dela a água escorre.Ponto de murchamento é umidade do solo (quantidade de água no solo) cuja força de adesão da água nas partículas do solo (adsorsão) se torna maior do que a força osmótica das raízes.Á gua disponível é a parte de água contida no solo que pode ser utilizada pelas plantas e representam a diferença entre a Capacidade de Campo e o Ponto de Murcha.Nível Estático: É o nível que a água de um poço ou mina fica quando está em repouso.Nível Dinâmico: Nível de um poço ou mina quando está sendo bombeada água para fora.Perda de Carga: É a pressão que é perdida quando um líquido percorre um encanamento, ao passar por juntas e conexões, registros, filtros, etc.
Solos
Capacidade de Campo
Ponto de Murchamento
Água Disponível
Solo Argiloso
35%
18%
17 %
Solo Limoso
18%
9%
9%
Silico Limoso
13%
6%
7%
Areia
6%
2%
7
Com esta tabela teríamos para um ha com solo argiloso e em uma cultura que tivesse suas raízes a uma profundidade de até 50 cm os seguintes dados: Capacidade de campo: 0.50 X 0.35 X 10 000 = 1750 m3 Á gua retida no ponto de murchamento: 0.50 X 0.18 X 10 000 = 900 m3 Á gua disponível = 1750 - 900 = 850 m3 = 0.50 X 0.17 X 10 000 = 850 m³ A quantidade de água disponível no solo influência diretamente nos ciclos de rega. Quanto maior, maior poderá ser o tempo entre regas. Tabela de consumo das plantas: Os dados abaixo se referem exclusivamente ao consumo da planta e não levam em conta a evaporação nem percolação. São dados aproximados. Infelizmente não lembro de onde tirei. Talvez na Internet.
Cultura Consumo em mm
por m² .por dia
Trigo
2.2 a 2.8
Milho
2.8 a 4.0
Aveia
2.9 a 4.0
Batata inglesa
0.7 a 4.1
Alfafa
3.0 a 6.0
Pastagem pobre
2.5 a 5.0
Pastagem exuberante
2.5 a 6.0
Videira
0.8 a 2.3
Fruteiras em Geral
2.0 a 4.0
Plantas Hortícolas
3.0 a 8.0
Cana de Açúcar
2.0 a 8.0
Cafeeiro
1.0 a 2.0
Hidráulica de Irrigação:

Quando vamos fazer uma irrigação vamos sempre ter um problema de hidráulica. O lugar onde vamos coletar a água será sempre diferente de onde vamos querer espalhá-la.Para isto temos que transportar a água e este fato é estudado pela hidráulica.A hidráulica tem leis bastante complexas e aqui não pretendemos discuti-las. Apenas vamos indicar as principais leis e o funcionamento dos principais equipamentos mais usados em irrigações.
Equipamentos:
Canais ou valas: Quando se possui um declive é o meio mais barato de se transportar a água. Ela vai por gravidade e não custa nada. Há vários tipos e modos de se fazer um canal. Desde uma simples vala no chão sem revestimento nenhum até canais de concreto.Encanamentos e tubulações: O investimento é maior. Pode-se usar também a gravidade porem na maioria dos casos é usado em conjunto com bombas. Podem ser de ferro, de plástico, de alumínio e inúmeros outros tipos. Podem ser flexíveis ou rígidos, rosqueados, colados ou com engates rápidos e ter diversas espessuras e diâmetros.Bombas: As melhores bombas para um sistema de irrigação são as centrifugas ou as rotativas pois sua vazão é constante e não intermitente como as de pistão. Existem basicamente 2 tipo de bombas: As de baixa pressão, 1 estágio, que atingem até elevações de 35 mca a 40 mca, e as de alta pressão quando se vai alem destes limites. As de baixa pressão são mais baratas e consomem menos energia.Uma irrigação não pode ficar sujeita a uma quebra de bomba. Sugerimos sempre que a área a irrigar comportar trabalhar com 2 ou 3 bombas. Nos projetos menores deveremos ter 2 bombas trabalhando uma cada dia e nos maiores 3 bombas trabalhando 2 a 2 em paralelo.Sempre que possa tente trabalhar com bombas afogadas ao invés de bombas que succionam água. Gastam menos energia e tem operação mais fácil principalmente na automação.Reservatórios: Muitas vezes a sua fonte de água (riacho, poço, etc) não tem vazão suficiente para alimentar seu sistema de irrigação quando esta operando. Constrói-se então um reservatório que armazenará a água e dará capacidade ao sistema de irrigação quando em operação.Principalmente quando a água é de poço é recomendado ter um reservatório para não trabalhar direto com a bomba do poço na irrigação. Consegue-se maior vazão no poço.Deve-se tomar cuidado com os reservatórios para que estes não formem algas pois estas são prejudiciais aos encanamentos e a maioria dos implementos de irrigação. É importante ou cobri-los ou fazer tratamento neles.Manômetros, reguladores de pressão, odômetros, hidrômetros, etc, São aparelhos dispensáveis mas muito úteis para o bom manejo da irrigação. Não faça economia nisto. Instale-os.
Regras e Leis de Hidráulica:

Fluxo de água: O fluxo de água é sempre medido pelo produto da velocidade da água pela área que a água ocupa em sua vazão. Ou seja a Vazão é igual a velocidade vezes a área.Q = V * A.Velocidade teórica de um liquido é função da diferença de altura entre o inicio e o final da linha e do dobro da aceleração da gravidade (2g). Daí a fórmula:V = Ö 2g X hA velocidade real da água é influenciada pelo atrito do liquido com as paredes do tubo, pelo bocal de entrada no tubo, do comprimento do tubo e de vários outros fatores que fazem resistência ao liquido em seu caminho dentro do tubo.Perda de carga: é a somatória das resistências que a água sofre em seu caminho dentro das tubulações. Existem inúmeras tabelas que mostram as perdas de carga em tubulações.É necessário apenas saber que quanto menor a velocidade menor será a perda de carga. Portanto quanto maiores os diâmetros menor será a perda de carga.A perda de carga não deve ultrapassar 5% a 10% da pressão total.Perda de carga em linha de saídas múltiplas: Normalmente em irrigação há varias saídas de água em um mesmo tubo. Quando isto ocorre temos o seguinte fato:A vazão após uma das saídas de água é menor do que antes da saída. O diâmetro do tubo permaneceu igual portanto a velocidade real diminuiu também. Como o diferencial de altura (pressão) continua o mesmo, então a perda de carga também diminui.Isto é coerente pois ao diminuir a velocidade sabemos que diminuímos os atritos.Nos casos de tubulações com múltiplas saídas calcula-se a perda de carga de traz para frente como se fossem tubulações independentes e depois soma-se todas elas.Em irrigação a variação da perda de carga não deve exceder de 20% entre a primeira e a ultima saída.


22 de ago. de 2008


Veja a questão de manejo no desenvolvimento da cria. Nós, nordestinos, temos que ser muito profissionais para criar. A primeira foto (acima) é de um bezerro com 90 dias de idade. A fazenda é na Espanha e a raça é Rubia Galega. A outra foto é aqui no Brasil, no estado de São Paulo, na fazenda Palmares, o bezerro mamando tem 9 meses. Aqui na nossa região o animal com dois anos não atinge esse tamanho, só em casos raros.

21 de ago. de 2008

Cruzeta abre V Circuito de Tecnologias para agricultura

CRUZETA - A primeira etapa do V Circuito de Tecnologias Adaptadas para a Agricultura Familiar começa hoje, na Estação Experimental de Cruzeta. O evento é realizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) em parceria com o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (EMATER), vinculadas à Secretaria Estadual da Agricultura da Pecuária e da Pesca (SAPE), e com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).O evento, que este ano tem como tema Tecnologias que Alimentam Potiguares, será realizado em cinco etapas, nessa primeira que acontece no Centro de Profissionalização em Produção Animal, na Estação de Cruzeta, o foco vai ser a Bovinocultura de Leite. Segundo o coordenador de Produção Animal da Emparn, Guilherme Costa Lima, a temática foi selecionada como um dos destaques do Circuito de 2008, em função de sua grande importância para a agricultura familiar. Segundo dados da Emater-RN, a pecuária bovina foi responsável por 51% dos contratos de crédito do Pronaf no Rio Grande do Norte em 2007. A bovinocultura leiteira potiguar passa por momentos de crise em função os altos custos de produção, motivados pela escalada de preços dos insumos, principalmente dos concentrados comerciais, minerais e fertilizantes. Nesse cenário, a busca por informações técnicas passa a representar uma ferramenta de grande importância para viabilização dos negócios rurais na região.Durante hoje e amanhã, serão realizados os dias de campo, momento em que pesquisadores e técnicos abordarão os temas de reservas estratégicas de forragem, manejo alimentar de gado leiteiro, ordenha higiênica e qualidade do leite e manejo reprodutivo de rebanhos leiteiros.O circuito ainda terá mais quatro etapas, que serão realizadas nos municípios de Lajes, São José de Mipibu, Lagoa Nova e Apodi, onde o evento será encerrado. O objetivo do Circuito de Tecnologias é levar aos produtores rurais, principalmente da agricultura familiar, conhecimentos que contribuam de forma positiva para o desenvolvimento agropecuário. Pesquisadores da Emparn e extensionistas da Emater realizarão palestras, dias de campo e apresentações das pesquisas desenvolvidas pela Emparn, voltadas para melhorar a vida do agricultor familiar, que precisa desse suporte para desenvolver atividades sustentáveis no meio rural."Essa é uma oportunidade dos pesquisadores terem contato direto com produtores, tornando mais acessível o conhecimento sobre as inovações tecnológicas na agropecuária, conhecimentos que muitas vezes não chega ao agricultor, mas que pode mudar a realidade em que vivem, para melhor, principalmente porque garante a permanência do homem no campo, desenvolvendo uma atividade lucrativa e de sustentabilidade", afirma Henrique Santana, presidente da Emparn.

 
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